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Jornalista da RecordTV é demitida após acusar chefe de assédio sexual

Após ser demitida da emissora, uma jornalista revelou as situações de vexame a que foi submetida após sofrer o que considera assédio sexual, cometido por um dos chefes: "Decidimos fazer um dia de greve para chamar a atenção da chefia superior sobre os assédios moral, que todos sofrem, e até mesmo sexual, que eu sofri, naquela emissora. O resultado foi a demissão de apenas um dos chefes, o que me assediava sexualmente, a permanência da outra chefe, que pratica assédio moral com todos, e a demissão de oito funcionários, incluindo eu, que lutaram por melhorias nas condições e no ambiente de trabalho", relatou a profissional, em sua página nas redes sociais.


Elisângela Veiga, demitida da Record no último dia 3, usou sua conta no Facebook para revelar as monstruosidades cometidas pelo chefe, em atitudes que servem de alerta para outras vítimas de canalhas que se escondem atrás dos cargos que ocupam.


Elisângela acredita que foi demitida por represália após participar do movimento de greve que foi realizado na emissora em outubro do ano passado, na RecordTV do Rio Grande do Sul. Ela pretende processar a empresa por assédio sexual e moral. 


A jovem revelou detalhes das investidas do ex-chefe: "Nossa, você sabe que você é linda, tu é gostosa, tu é sexy, quem aqui dentro não quer te comer? A TV inteira quer te comer, eu quero te comer. Tu sabe, não adianta ficar constrangida que você tá na lista das três mais gostosas dessa televisão". "Eu nunca imaginei ouvir isso de alguém, ainda mais de um chefe", afirmou, sem citar o nome do envolvido.


O diretor de jornalismo da RecordTV no Rio Grande do Sul, Rodrigo Falcão, negou que Elisângela tenha sido demitida por represália: "Apenas saliento que a saída da funcionária foi devido a uma reestruturação no setor e a vaga será preenchida por outro profissional", afirmou, ao site Na Telinha, do Uol.




*Radar da Bahia

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