MPF pede que mulher de Eduardo Cunha cumpra pena em regime fechado
A mulher do presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha, Cláudia Cordeiro Cruz, voltou a ter o pedido de condenação reforçado pelo Ministério Público Federal (MPF). Os crimes são de lavagem de dinheiro e evasão de divisas em um processo da Lava Jato.
O MPF alegou que diante da gravidade dos crimes, a pena deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. Nesta terça-feira (18), o documento de alegações finais foi protocolado no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná.
Os procuradores também reforçaram o pedido de condenação em regime fechado ao empresário português Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira, o lobista João Augusto Rezende Henriques, e o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada. Além disso, o ministério pediu a manutenção da prisão preventiva de João Augusto Rezende Henriques.
O MPF também pede que Cláudia pague US$ 1.061.650,00 como reparação dos danos materiais e morais causados, além de US$ 1,2 milhão, valor que seria a quantia envolvida nos crimes de lavagem.
Segundo as investigações da força-tarefa da Lava Jato, Cláudia Cruz recebeu a propina de US$ 1,5 milhão pelo marido em uma conta na Suíça.
"Como já ressaltado, a acusada foi a maior beneficiária dos recursos existentes em tal conta, a qual foi utilizada para comprar bens e serviços de luxo, bem como foi a responsável por assinar os documentos de abertura da KÖPEK. Assim agindo, a acusada CLAUDIA CORDEIRO CRUZ deve ser condenada pela prática do crime de evasão de divisas na modalidade de manutenção não declarados no exterior", declarou o MPF.
*Radar da Bahia
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