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O traidor! População usa nomes de políticos na queima do Judas neste sábado

A queima de judas, bonecos fabricados e recheados de bombas caseiras, é uma tradição neste sábado de aleluia. E este ano, os fabricantes do boneco traidor, aproveitaram o momento em que o país vive uma profunda crise política e colocaram à venda o Judas representando nomes tradicionais, muito conhecidos dos brasileiros. Eles representam políticos envolvidos na Operação Lava Jato.
Ao contrário de serem uma verdadeira escultura dos representados, os bonecos apenas simbolizam cada um, e não precisam ser nada parecido com cada um que ele leva o nome. O nome dado a cada boneco vai muito da imaginação de cada comprador ou de cada comunidade onde a festa vai ser realizada. Os bonecos são feitos de materiais recicláveis, como madeira e papelão.


Aqui na Bahia, em Feira de Santana uma loja está vendendo os bonecos de Judas, que custam entre R$ 250 a R$ 300. De acordo com o proprietário da loja, Aládio Marques, os bonecos não têm características de pessoas reais, mas quem compra procura semelhanças. “O pessoal brinca muito a nível de política, então as pessoas colocam os nomes que querem e procuram semelhanças”, afirmou o comerciante ao site Acorda Cidade, de Feira de Santana.


Pela tradição, a queima do judas acontece em uma festa feita em praça pública. O boneco é amarrado em um poste ou local que fique no algo, à vista de todos e com o povo em volta. A partir de um determinado momento, começa a ser lida a sentença de morte, condenando-o ao enforcamento. Após a leitura é anunciada a morte do Judas e o corpo é incendiado, começando, então, as explosões que são sempre acompanhadas de muita festa.



*Radar das Bahia

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