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Salvador registrou 17.500 casos de diarreia em três meses; SMS emite alerta

Desde o mês de abril que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vem notando um aumento nos casos de diarreia em Salvador. No final de junho, portanto, em três meses, o número chegou a cerca de 17.500 casos, segundo informações da diretora de Vigilância à Saúde da secretaria, Geruza Moraes. “Houve um pico no final do mês de julho e nós emitimos uma alerta para que a rede municipal passe a notificar e monitorar esses casos”, contou ao CORREIO. Os distritos que mais registraram casos foram o de Cabula/Beiru, Itapuã e Liberdade.

A preocupação do órgão é que o crescimento das ocorrências da doença não tem uma causa definida e a detecção é complicada, já que a diarreia pode ser causada por inúmeros agentes. As suspeitas para o aumento giram em torno do rotavírus e do norovírus.


“A gente tem esses vírus circulando o tempo todo e, por algum desequilíbrio, eles infectam um grupo de pessoas e assim vai se disseminando, principalmente no contato das mãos e em alimentos contaminados”, explica ela. A diretora de vigilância orienta que as pessoas que não têm sintomas da doença podem procurar vacinação contra o rotavírus nos postos municipais de saúde.

O principal problema da diarreia é a possibilidade de uma desidratação severa, além da perda de nutrientes como sódio e potássio. Os adultos são mais resistentes, mas os bebês, crianças e idosos costumam se desidratar com maior facilidade. A doença pode ser tratada com o consumo de bastante líquido para repor a água perdida nas fezes. 

Rotavírus e Norovírus
Os vírus se disseminam rapidamente por contato pessoal, pelo ar e por alimentos contaminados. Ele pode provocar náuseas, vômitos, febre e diarreia. Para evitar o contágio, é preciso manter bons hábitos de higiene, lavando as mãos e os alimentos com cuidado. Também é indicada a higienização das mãos e de objetos utilizando álcool em gel.


*Correio da Bahia

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