Alencar & Dinha: Quem Perdeu Quem Ganhou
A última gestão de Eduardo Alencar foi finalizada com uma possível
rejeição de 55% na cidade de Simões Filho como ruim e péssimo conforme
divulgação em mídias de notícias regionais, sendo 72% dos entrevistados afirmaram
não confiar no ex-prefeito, lembrando o contexto político de Simões Filho,
Alencar sempre reaparece já confirmado no passado atacando de “ Dom Sebastião”
o mesmo sempre saiu com rejeição do governo e seus substitutos faziam suas
besteiras e o mesmo retornava como ocorreu em 2008, mesmo iniciando suas
pré-campanhas com alto índice de rejeição acabava vencendo as eleições em qual
participou sendo elevado a condição de mandatário da cidade.
Ideias componentes de sedução dos eleitores, ingrediente para atingir
cargos públicos, prefeito, vereador e agentes políticos embasados em projetos de lei viabilizando
melhores condições de vida para a população ao afirmarem em viver sonhos de
acontecer melhorias na cidade os políticos se colocam em observação pela
população nas suas aptidões ao cargos eletivos pelos simples motivos a população aguarda por ações e realizações de
ideais de uma cidade prospera e contempladora das necessidades básicas do seu
povo.
Por mais de um mês o povo de Simões Filho viveru as expectativas da
prestação de contas 2015 de Alencar entre idas e vindas o povo não entendeu as contas como sempre foi e será aprovada ao
se analisar os políticos nos bastidores vem se dialogando há muito tempo,
lembrando que a maioria dos vereadores já foram aliados de Alencar em alguns de
seus mandatos na condição de vereador ou até mesmo lideranças ou apoiadores,
portanto ao renegarem as contas podem estarem afirmando suas contribuições nas
rejeições políticas e más administrações de Alencar.
Na teoria de conspirações ou na rota das especulações a quem afirma; as
contas e seus resultados já estava escrito nas estrelas somente os incautos não
quiseram enxergar, simplesmente na composição da mesa diretora da câmara de
vereadores ao se agraciar aliados de Alencar com presença de destaque na mesa
diretora, presidência de comissões permanentes, cargo de diretor e assessoria,
bastando os aliados se posicionarem conforme o resultado das eleições de
2016 sem cooptação de vereadores de
Alencar para a base aliada do atual gestor.
Na prestação de conta 2015 de Alencar a população vivia expectativas do
fim da carreira política do ex-prefeito com a reprovação das suas contas,
surgiram comentários prognósticos nos grupos e redes sociais com
posicionamentos políticos entre prós e contras ao ex-prefeito por antigos
aliados e componentes opositores, eleitores comuns sem apego partidário.
Com o resultado final beneficiando a carreira política de Alencar o
atual prefeito ganhou, mas não levou por não conseguir o quórum qualificado de
2/3 números necessário para reprovar as contas e contribuir com a perda dos
direitos políticos futuros, portanto se criou um novo cenário político para 2018
podendo se refletir em 2020 a partir do momento em que Alencar consegui
transferir perto de 17 mil votos seus para um candidato de última hora mesmo
este sendo um ignoto na vida política partidária da cidade.
Contas aprovadas Alencar poderá recuperar seus votos transferidos e
reorganizar seu grupo político e obter um vultoso resultado possivelmente a
deputado estadual, caso dobrar com deputado federal um de
seus aliados de Simões Filho colocando um segundo nome em evidencia para 2020,
está dobradinha não seja composta por um forasteiro, ai já sinalizando a volta
de Dom Sebastião e restabelecendo a prefeitura de Simões Filho ao grupo
político dos Alencar.
O atual prefeito venceu, mas perdeu e poderá continuar perdendo ao não
contribuir com o fim político de Alencar seu maior opositor político na cidade
e tendo o dilema em apresentar seu ou sua candidato (a) para deputado(a) estadual
oriundo de Simões Filho, provavelmente seu federal será um forasteiro andarilho
oportuno em campanhas políticas na cidade, dentro dos quadros políticos do
prefeito e aliados na câmara de
vereadores não aprece nomes com ideias para seduzir e conquistar o eleitorado
na cidade, respingando o reflexo da gestão atual em não conseguir implantar as ideias do projeto de governo apresentado
durante a campanha de 2016 e ainda não aplicadas, entrando em rota de colisão
com as expectativas do povo.
Podemos perceber uma única mudança no cenário político; perda de espaço
do ex-candidato a prefeito Cesar, caso se confirma a debandada dos vereadores
eleitos sob sua liderança na campanha de 2016 continuaremos com uma política de
dois polos ou poderá ocorrer aparecimento de uma nova oligarquia política na
cidade para isso o prefeito precisa cooptar mais três vereadores para sua base
de sustentação, mantendo 13 vereadores ao seu lado e reprovar as contas 2016 de
Alencar no futuro, sendo este exercício segundo a população o mais crítico da
última gestão Alencar.
Partindo da observação popular a onde o jogo é jogado e o lambari é pescado, com os votos dos lambaris em 2018 teremos sinalização do jogo político
dos tubarões novamente em 2020, podendo os lambaris serem os protagonistas na
política hoje e no futuro entendendo o jogo político praticado em todos
aspectos.
Povo português, que vivia sob a expectativa de ver o “Milagre de
Ourique” se realizar, entendeu o nascimento do rei “Desejado” como um sinal de
que a profecia estava prestes a se cumprir.
Segundo a lenda, o primeiro rei de
Portugal, D. Afonso Henrique teve uma visão em que Jesus Cristo lhe dizia que
estava para surgir um novo império cristão e que cabia a Portugal o papel de
liderar esse novo império. Essa lenda bastante popular em todo o país tornou-se
um importante pilar na constituição da identidade portuguesa, garantindo o
caráter messiânico ao país.
Com o nascimento do príncipe, no dia de São Sebastião, Portugal retoma a
esperança de reconquistar a glória perdida, bem como o reinício de sua expansão
marítima, ressurge no povo Português.
Após o desaparecimento de D. Sebastião, Portugal sente profundamente a
perda de seu rei, sentimento este que em pouco tempo se transformaria na
esperança de que “O Encoberto” retornasse das terras africanas e restabelecesse
a paz e a glória em seu país.
A crença de que Dom Sebastião não havia morrido
se consolidou pelo fato de que seu corpo jamais fora encontrado. O mistério
envolvendo o paradeiro de Dom Sebastião, e a esperança de sua volta deram origem
ao Sebastianismo, um fenômeno social e cultural que ainda hoje
habita o imaginário popular em Portugal e no Brasil.
Ref.;https://artrianon.com/2017/05/15/d-sebastiao-e-o-mito-da-salvacao-de-portugal/,as 09:21hs em
10/09/2017.
*JOSÉ RIBEIRO DA COSTA,
Dirigente Sindical dos Comerciários, UGT Bahia e
Nacional. SECSF.
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