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Caos e descaso continuam no Hospital de Simões Filho

A situação da saúde da cidade está um verdadeiro caos. E na manhã desta terça-feira (24/10), uma mãe ficou desesperada após receber a notícia de que sua filha, portadora de anemia falciforme, não receberia atendimento médico no Hospital Municipal. Mãe e filha moram na Travessa São Paulo, na entrada do Colégio Polivalente, em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador (RMS).

De acordo com a doméstica, Jucilene Conceição de Sena, 40 anos, era por volta das 8h, quando recebeu ligação da direção da Escola Luterana Concórdia, informando que sua filha Kathelen Sena, 09 anos, havia passado mal e que deveria ser encaminhada para emergência. Ao receber a notícia Jucilene foi imediatamente prestar socorro para sua filha e acabou esquecendo os documentos em casa. Por conta disso, a criança ficou sem atendimento na unidade hospitalar.
“Na hora eu fiquei realmente muito preocupada com a minha filha e acabei esquecendo de pegar os nossos documentos. Eu só tinha R$5,00 para transporte. Cheguei a retornar em casa com esse dinheiro, peguei o documento da minha filha e na pressa, acabei esquecendo o meu. Mas minha filha estava com os documentos e mesmo assim não atenderam ela. Eu ainda falei que o estado dela era grave. A menina já havia desmaiado duas vezes e estava muito pálida com os lábios brancos, ainda assim minha filha ficou sem atendimento”, afirmou.

Ainda de acordo com dona Jucilene, ela foi orientada pela recepcionista a falar com a enfermeira da triagem, mas foi avisada de que a mesma estaria em uma reunião e que ela deveria aguardar o término da reunião para ver o que a profissional poderia fazer para ajudar, enquanto isso a garota passava mal na sala de espera.

“Eu acho isso um total falta de respeito com o ser humano, porque eu que tenho que apresentar meu documento se a criança que tá passando mal, não eu?. Eu tenho um laudo médico da minha filha, e todos os documentos em mãos, RG, cartão do SUS, e mesmo assim ela não fez a ficha da minha filha, sem contar que já fica registrado no sistema. Em tempo da minha filha ter até um derrame. Mas eu tenho muita fé em Deus, e agradeço a ele que não aconteceu o pior com minha filha, mas que poderia ter acontecido. Estou indignada com o hospital de Simões Filho”, criticou.

Vendo que não receberia o atendimento médico, dona Jucilene conta que seguiu para casa torcendo para sua filha não piorar seu estado de saúde. “Eu pedi muita força a Deus, porque só ele é o médico dos médicos. Comprei uma água de coco e minha filha está deitada se recuperando, mas estou pedindo a Deus que ela não piore”,contou ao Simões Filho Online.


*Simões Filho Online

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