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Mais um líder comunitário é executado a tiros em Simões Filho


A polícia investiga a morte líder comunitário Anderson Silva França, 36 anos, assassinado com seis tiros na porta de casa, na noite desta terça-feira (31/10), na cidade de Simões Filho, região metropolitana de Salvador (RMS). Segundo informações de moradores, Anderson também era rodoviário e atuava como motorista de ônibus do Subsistema de Transporte Especial Complementar (STEC).

Segundo testemunhas, que preferiram não se identificar, Anderson havia passado o dia com a filha, de apenas 8 anos de idade, em uma apresentação na escola. Por volta das 20h, Silva retornou para rua onde morava, mas antes ir para casa, passou em uma mercearia e comprou leite.

Ao chegar na frente do seu apartamento pediu para a filha subir. Em seguida, suspeitos se aproximaram da vítima e efetuaram vários disparos de arma de fogo até consumar a execução. Anderson foi atingido por cerca de seis tiros em várias partes do corpo e morreu no local do crime. O assassinato aconteceu por volta das 20h30 e os atiradores fugiram depois, aparentemente sem levar nada.

“Ele chegou com o som alto como de costume, ao lado sua filha de 8 anos, passou em um mercadinho, comprou leite e ao chegar na frente de seu prédio mandou a filha ir subindo. Ali mesmo no carro foi executado com aproximadamente 6 tiros”, conta uma testemunha.

Segundo informações da Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom), o crime ocorreu em localidade conhecida como Copa II, no caminho 20, no bairro Ilha de São João.

Moradores da comunidade contaram a reportagem do Simões Filho Online, que o líder comunitário morava com a filha e que o mesmo era dono de um grupo de WhatsApp muito conhecido no bairro. “Ontem ele estava radiante. Era um menino bom e lutava pela comunidade”, afirma.

No Bairro, ninguém sabe informar a autoria e a motivação da morte do rodoviário e líder comunitário.

Policiais da 22ª Companhia Independente (CIPM/Simões Filho) foram acionados e fizeram o isolamento da área para os trabalhos dos agentes do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que removeu o corpo para o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), onde passará por exames de necropsia e será liberado para os procedimentos fúnebres.

A autoria e motivação do assassinato ainda são desconhecidas, mas o caso está sob investigação do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).


*Simões Filho Online

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