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Fachin nega pedido de Geddel, Lúcio e Marluce para adiar audiências; interrogatórios começam nesta terça (30)

A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima, do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PSD) e da mãe deles, Marluce Vieira Lima, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o adiamento das audiências previstas para esta semana, mas o ministro Edson Fachin rejeitou o pleito.

De acordo com despacho de Fachin, a defesa argumentou que ainda não teve acesso aos esclarecimentos solicitados à Polícia Federal a respeito do resultado da perícia realizada no caso da apreensão dos R$ 51 milhões em um apartamento ligado aos Vieira Lima no bairro da Graça, em Salvador, e que culminou na prisão de Geddel.

Mas segundo o ministro, embora o STF tenha permitido à defesa o acesso ao material periciado, o fato de a Polícia Federal ainda não ter atendido ao pleito não justifica o adiamento das audiências. "Assim, a solicitação de esclarecimentos à Superintendência da Polícia Federal, nos termos do despacho proferido no dia 24.10.2018, em nada altera o panorama processual visualizado por ocasião do deferimento da diligência, mormente quando o resultado da análise que está sendo providenciada de forma unilateral pela defesa técnica poderá ser acostada aos autos, se assim for do seu interesse, até o encerramento do prazo para o oferecimento de alegações finais", disse o magistrado.

Nesta terça-feira (30), serão interrogados o ex-assessor parlamentar dos Vieira Lima, Job Ribeiro Brandão, o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho e Marluce Vieira Lima, às 16h30, na 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado da Bahia. Já os irmãos Geddel e Lúcio Vieira serão ouvidos nesta quarta-feira (31), às 16 horas, na sede do Supremo Tribunal Federal.



*Radar da Bahia

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