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Allan Delon sonha com jogo de despedida no Vitória

Mesmo aos 40 anos e sem entrar em campo há um ano e meio, o meia-atacante Allan Delon rejeita o status de aposentado. Essa é a reação do ídolo do Vitória ao ouvir a pergunta: “Não, não, não! Ainda não parei, não. Quero jogar em 2020 para me despedir em grande estilo”. Mas será que ele ainda aguenta?

“Posso ser sincero com você? Se me derem um mês de treinamento eu jogo em qualquer time desses. Estou dizendo para você! Tenho 1,77 m e estou pesando 76 kg. No Vitória eu jogava pesando 79, 80 e voava, não era não? Imagine só”, responde.

O desejo do craque pode até ser realizado. E mais: com um retorno ao futebol baiano, onde surgiu e conquistou o país na virada do século. Entre os convites que Allan Delon afirma ter recebido para 2020 está o do Jacobina, que disputará o Campeonato Baiano.

“Arnaldo Lira (técnico do Jacobina) deixou uma mensagem no meu ‘Face’ (Facebook) e entramos em contato. Estou analisando. Como vivo em Brasília e tenho os meus projetos aqui, teria que ser um negócio muito certinho”, conta. Procurado pela reportagem do CORREIO, o clube declara que não existe negociação.

Para quem acompanha a rivalidade Ba-Vi, Allan Delon não precisa de apresentações. Para os que não o conhecem, é preciso voltar quase 20 anos no tempo.

Foi no Brasileiro de 2000 que o garoto de 21 anos, já famoso e temido nos clássicos estaduais, conquistou o país. Brigou gol a gol pela artilharia ao lado de Romário, Petkovic, Ronaldinho Gaúcho, Marcelo Ramos e Edmundo.

Natural de Vila Velha, no Espírito Santo, Allan Delon chegou ao Vitória aos 15 anos, em 1995. Foi o primeiro clube da vida dele. Em 1998, estreou no time profissional aos 17 anos já como titular, graças ao técnico Geninho – hoje, novamente técnico do Leão. Derrota por 4x2 para a Ponte Preta, em Campinas, pela 23ª rodada do Brasileiro.

Foram seis temporadas pelo rubro-negro, com 76 gols marcados em 239 jogos. Tornou-se o maior artilheiro do clube na Série A e o terceiro maior goleador do Barradão. Quatro títulos estaduais e três da Copa do Nordeste.

Allan Delon deixou a Toca em 2003. Passou por Querétaro, do México, Vasco, Sport e Ceará. Mas foi em Brasília que o capixaba se fez. Por lá, jogou no Brasiliense, Gama e Ceilândia. Mora no Distrito Federal desde 2006 ao lado da esposa, Rosilene, com quem está há oito anos, e da filha, Giovana, de 13.



*Correio da Bahia


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