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Tudo que você precisa saber para melhorar sua vida sexual em 2020



Estresse, ansiedade e falta de qualidade do sono são os maiores inimigos das relações prazerosas. A chave para colocar as coisas nos trilhos é primeiro tentar mudar os hábitos de vida (fazer atividade física, evitar viver sobrecarregado, dormir e comer bem). Se os problemas persistiram, o ideal é procurar um especialista para identificar se tem relação com alguma doença.

Juliana e Magali responderam alguns questionamentos sobre a vida sexual. 

Confira:

1- Em caso de dificuldade para ereção ou alcançar o orgasmo, o que a (o) parceira (o) pode fazer para “ajudar”?

A psicóloga garantiu que a melhor alternativa é ser sincero e investir na comunicação com a (o) parceira (o) para compreender as nuances sexuais e dificuldades como um todo. "Quanto maior a intimidade, maiores serão as chances de sanar qualquer problema que exista dentro da relação", completou.

2- A falta de sintonia na cama tem como resolver ou é melhor desistir do envolvimento?

A sexóloga contou que é possível melhorar a sintonia no sexo quando o problema é falta de conhecimento de si ou do outro, mas se faltar tesão não tem muita solução. "É melhor correr atrás de quem te dar a sensação de estar viva (o)", aconselhou Magali.

Você precisa se interessar pelo outro e ter paciência no processo de conhecimento.

3- Até que ponto o homem assistir pornô pode ser prejudicial para ele e para a relação?

"Assistir o pornô se torna patológico quando vira um vício ou quando o parceiro quer viver o sexo dos filmes na maioria de suas relações sem valorizar os desejos do seu par", alertou Magali.

4- Como identificar a perda de desejo sexual e o que fazer nesses casos?

Juliana Oliveira explicou que é preciso ficar alerta quando não há mais interesse no sexo ou já não faz diferença ter ou não na rotina. "Nesse momento, é importante procurar um especialista para investigar questões hormonais ou psicológicas", disse a psicóloga.

5- A maioria das pessoas sentem algum tipo de insegurança ou desagrado com relação ao corpo, principalmente na hora de tirar a roupa. Existe alguma dica de como mudar isso?

A psicóloga defendeu que é importante desenvolver a aceitação do corpo e evitar comparativos com imagens corporais padrão.

Dicas: aceite e ressalte as qualidade do seu corpo. Crie o hábito de se observar no espelho e se elogiar. Além disso, é importante aproveitar um momento sozinha (o) para conhecer os pontos no seu corpo que mais lhe dão prazer. Com relação a exposição, não precisa começar a acender todas as luzes para transar hoje, vá aos poucos e seja sincera (o) com o (a) parceiro (a), ele (a) poderá ajudá-la neste processos.

6- Existem mulheres que não tem certeza se já tiveram um orgasmo na vida. Nesses casos, o que fazer? É possível dizer que existem sinais para identificar esse momento?

A sexóloga Magali Tourinho garantiu que essa é uma dúvida comum, porque existem vários mitos sobre o assunto. "Um deles é que parece que a pessoa vai sair do corpo. Assim, quem nunca viveu essa sensação vai achar que não teve um orgasmo", contou Magali.

O orgasmo é um momento muito particular e pode ter desdobramentos diferentes para cada mulher. Mas é comum acontecerem alguns sinais, são eles: contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, das pernas e até dos braços; respiração acelerada e/ou ofegante; bicos dos seios enrijecidos; mais lubrificação; clitóris mais inchado e uma sensação de choque elétrico percorrendo o corpo.

"Muitas mulheres não tem o costume de tocar o seu corpo e acabam por não identificar ao certo o seu prazer. Para entender melhor os pontos de prazer, é preciso conhecer o seu próprio corpo. A masturbação feminina é um ótimo aliado nessa descoberta", aconselhou Juliana.

7- Quando a frequência sexual deve ser vista como um problema?

"Excessiva ou escassa, se estiver trazendo problemas para a relação, é importante investigar", alertou Juliana.

Vale lembrar ainda que as pessoas precisam viver cada fase da vida. "Um casal de 70 anos tem uma frequência diferente de uma de 40 que por sua vez é diferente de outras faixas etárias. Lembrando que a frequência não tem a ver com qualidade", completou Magali.

8- Realmente, vale tudo pelo prazer? Até que ponto vale seguir as fantasias sexuais do outro para agradá-lo (a)?

A sexóloga ressaltou que o fetiche serve apenas quando agrada a ambos. "A comunicação com relação a essa temática é fundamental, pois possibilita que os parceiros se conheçam melhor e descubram dentro do relacionamento, novos mecanismos de prazer e que entendam quais são os limites", finalizou Magali.



*IBahia

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