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Neto sobre cancelamento de debates: ‘É chato, modelo é engessado’


O prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, disse nesta terça-feira (13) o que acha sobre o cancelamento do debates televisivos na capital baiana. Ao bahia.ba, Neto disse que, atualmente, o modelo de debates no Braisl, com a participação de inúmeros candidatos, é “chato e rende muito pouco”.

“Acho que tem dois erros no Brasil em relação a debates: o primeiro é essa obrigação de não sei quantos candidatos participarem dos debates, acaba que não leva ninguém a lugar nenhum. Quando você tem 12 ou 14 candidatos, rende muito pouco. Segunda coisa; no Brasil, existe um modelo tão engessado de debate que é chato assistir. Quando são dois, não. Um contra o outro é legal é outra emoção. Você extrai ali, mas no Brasil é uma chatice, fica aquela coisa chata, com o tempo pra perguntar e pra responder. Então, nada contra e nem a favor de quem está fazendo ou não, mas acredito que esse modelo tem que ser repensado. Honestamente, quem ganha é o eleitor. Mas isso compete a cada emissora ou veículo de comunicação decidir”, disse Neto.

O prefeito disse acreditar que o motivo do cancelamento dos debates nas emissoras seja devido à precaução com a proliferação da Covid-19 e que não existe nenhuma lei no Brasil que obrigue os veículos de imprensa de realziar os embates com os candidatos.

“Cada emissora tem o direito de fazer a análise e a conviniência de realizar ou não. Não há nenhuma lei no Brasil que obriga nenhum veículo de comunicação de realizar debate, não existe isso. É de acordo com a análise de cada emissora, de cada veículo. Por exemplo, tem jornal e site que fazem sabatinas, tem outros que não fazem. Existe uma coisa chamada coronavírus, que está aí, e que é fundamental que todos os cuidados sejam tomados em relação a ele, e pelo o que vi, as emissoras que decidiram cancelar os debates, foram em função, sobretudo, de afastar um risco maior de contágio e contaminação”, afirmou.

Neto também comentou sobre a possíbiliade do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, se lançar à presidência da República em 2022. Para ele, mesmo sendo presidente nacional do Democratas, sua cabeça está focada nas eleições de 2020, e que depois passará a pensar em 2022.

“Neste momento, nós não estamos tratando de 2022. Ontem, pelo que li na impresa, o ex-ministro Mandetta não se colocou como candidato a presidente, de maneira alguma. Como todos sabem, Mandetta é um dos melhores quadros que nós temos no Democratas no Brasil. Mas, não estamos tratando de 2022, de jeito nenhum. E nem vou tratar. Por enquanto, e não seria aqui hoje, eu trato da eleição de 2020, que vai acontecer daqui a um mês. 2022 ainda está muito distante e muita água ainda vai correr debaixo da ponte, tem muita coisa para acontecer”, completou o prefeito.



*Bahia.Ba

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