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Bruno Reis diz que Salvador corre risco de colapso nas próximas horas



O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), falou do momento de calamidade vivido em Salvador diante do esgotamento de leitos de Covid-19 na capital baiana. Segundo o gestor municipal, há o risco da cidade viver um momento de colapso no sistema de saúde ainda nesta quinta-feira (4). Medidas alternativas para garantir mais leitos estão sendo tomadas, como a utilização de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estacionadas para funcionar como leitos para pacientes.


"A gente fala, apresentamos os números e as pessoas não querem entender, principalmente quem fica reagindo às nossas medidas. Mas vocês estão vendo as pessoas aguardando por terapia intensiva. Alguns já nas UPAs, têm relatos de médicos do Samu desde as 15h de ontem não conseguia que os pacientes fossem atendidos nos hospitais de campanha. Efetivamente, o colapso é as UPAs terem que fechar as portas e os pacientes que estão lá dentro a gente não conseguir regular por não ter disponibilidade de leito. Há esse risco, estamos fazendo manobras internas", disse o prefeito, em entrevista à TV Bahia.

"Estamos tomando todas as medidas que estão no nosso alcance para evitar que isso ocorra, mas precisamos do apoio da população para não fazer aglomerações", acrescentou Reis.

Atualmente, a cidade contabiliza mais de cem pessoas aguardando na regulação para leitos de coronavírus: são 61 pessoas aguardando vaga em enfermaria, três crianças aguardando vaga de pediatria e 53 pessoas com quadro crítico aguardando vaga em UTI. No total, 117 pessoas nas filas. "Temos limitações. Voltamos a sofrer com problemas de respiradores. Agora há pouco eu conversava com o Ministério da Saúde. Estão para chegar hoje e amanhã mais 15 respiradores para colocar leitos em funcionamento. Adquirimos ontem oito e fizemos a requisição judicial de seis respiradores de um hospital que estava fechado. Estamos tentando comprar mais, mas é um problema, além das equipes. Há a dificuldade do estado de colocar a Fonte Nova para funcionar por conta da dificuldade de conseguir médicos e intensivistas para colocar para funcionar", disse o prefeito.



*Metro1

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