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Camaforró 2021 é cancelado por causa da pandemia


Uma das datas mais expressivas no calendário da cultura popular nordestina, as festas juninas saem de cena. Isso porque, diante da nova variante do coronavírus, a Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria de Governo (Segov), informa o cancelamento do Camaforró 2021, que não ocorre pelo segundo ano consecutivo por causa da pandemia da Covid-19.

A administração municipal esclarece que o cancelamento se dá em virtude das orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que entende a necessidade de eliminar situações de aglomeração como forma de controlar a disseminação do vírus.

Triste por não poder realizar o evento, que tem grande importância para o aquecimento da economia local, o prefeito Elinaldo Araújo, explica que o bem-estar da população está em primeiro lugar. “A saúde de todos é a nossa prioridade número um, e não vamos medir esforços para que essa proteção esteja garantida. A decisão é difícil, mas fomos pegos de surpresa com a onda mais agressiva do vírus e é preciso trabalhar ainda mais para salvar vidas”, explicou o gestor do Executivo.

De acordo com o secretário da Saúde, Elias Natan, apesar da vacinação em Camaçari está ocorrendo, a imunização em massa ainda não é possível, visto que o número de doses recebidas pelo Ministério da Saúde e repassadas por meio do Estado, não são suficientes, e os municípios ainda não estão autorizados a efetuarem a compra.

“A vacinação está ocorrendo de forma tranquila e totalmente organizada. Estamos nos empenhando em vacinar a nossa população e desejamos que mais pessoas sejam contempladas, porém o quantitativo de doses recebidas infelizmente ainda é insuficiente e por isso é importante que estejamos atentos às determinações impostas pela OMS, no sentido de evitar aglomeração e manter o distanciamento. Vamos torcer para que as próximas remessas venham em maiores quantitativos de doses e que mais pessoas possam ser vacinadas”, disse ao acrescentar que até o dia 4 de abril, foram vacinadas 22.009 pessoas com a primeira dose, enquanto que apenas 3.514 com a segunda.




*Informe Baiano

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