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Ricardo Maracajá se planeja para candidatura à presidência do Bahia


Líder da Nova Ordem Tricolor e ex-conselheiro do Bahia, Ricardo Maracajá pretende assumir o cargo de presidente do clube. Em entrevista ao programa BN na Bola, da rádio Salvador FM 92.3, apresentado por Emídio Pinto, Glauber Guerra e Ulisses Gama, ele explicou como se organiza para se candidatar futuramente e ainda deu sua opinião sobre o atual trabalho do conselho e atuação do Esquadrão.

“Eu nunca escondi de ninguém meu sonho e meu desejo de ocupar a cadeira de presidente do Bahia. Está dentro dos meus planejamentos”, admitiu Ricardo. Ele destacou que a influência de casa, por ser neto dos ex-presidentes Paulo Maracajá e Benedito Borges, o incentiva a planejar assumir o cargo. 

“Vivi isso dentro de casa, meus avós foram presidentes, nasci com o Bahia, cresci com o Bahia, acredito que um dia vou poder exercer essa função e ter êxito”, completou.

Mas o líder na Nova Ordem Tricolor explicou a razão de ainda não ter disputado as eleições do clube em 2020 e ressaltou que está se organizando para tomar a decisão no momento certo. 

“2020 não era o momento ainda. Para ser presidente do Bahia é preciso abdicar de muita coisa, se organizar tanto na vida pessoal, quanto profissional, não é uma decisão simples de ser tomada e não pode ser tomada da noite pro dia”, pontuou. “Exige organização prévia e planejamento e eu estou fazendo isso para chegar nesse lugar”, completou.

Ricardo Maracajá aproveitou para comentar sobre a intervenção de democratização do clube e como isso ainda afeta a organização do Bahia até hoje. Ele ainda deixou uma mensagem aos torcedores do Tricolor dizendo que, pelo fato da agremiação ter demorado para iniciar as mudanças a partir da intervenção, é preciso ter paciência para alcançar as melhorias. 

“Acho que a intervenção foi muito tardia. Se tivesse acontecido antes, a conjuntura do clube já seria outra hoje. O Bahia teve que recuperar muita coisa que ficou perdida e está tendo que se organizar até hoje, lidando com essas dívidas que ficaram do passado, os prejuízos financeiros que foram deixados, e isso gerou um baque grande nas finanças do clube que está se reorganizando. E, querendo ou não, o torcedor precisa entender que a gente ainda está num processo de reorganização e o processo ainda não está finalizado”, complicou o ex-conselheiro.

Um dos avanços que ele destacou como importante na atual organização são as reuniões exigidas pelo conselho com a diretoria para alinhar problemas e cobrar resoluções. 

“Acho que o conselho deu um passo a mais. A gente tornar isso institucional, fazer uma reunião periódica sobre futebol com o conselho, vai não só fiscalizar, mas pressionar mesmo por uma busca incessante por um resultado positivo porque a diretoria vai ter que ir lá se mostrar ao conselho e dar um feedback”, destacou. 

Por fim, Ricardo Maracajá falou sobre a situação atual do Esquadrão de Aço e ressaltou que a falta de um período de preparação entre temporadas prejudicou a equipe. 

“Acho que o time precisa de reformulação e o Bahia está passando por essa transição. Infelizmente, as temporadas 2020 para 2021 não tiveram um período adequado de transição, então o Bahia está tendo que fazer isso no meio da competição, e, com isso, está sofrendo com os resultados em campo e sendo tão irregular”, finalizou.




*Bahia Notícias

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