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Otto nega que PSD esteja articulando grande acordo com PT e PSB para enfrentar Bolsonaro em 2022


Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar negou que seu partido esteja se articulando com o PT e o PSB com o intuito de montar um “grande acordo” nos estados para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2022.

A informação sobre o possível acordo foi noticiado na quinta-feira (6) pela jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S.Paulo. “Fofoca”, respondeu Otto, nesta sexta (7), ao ser questionado pelo bahia.ba.

Por outro lado, a união foi confirmada pelo presidente do PT na Bahia, Éden Valadares. Em entrevista ao bahia.ba, ele disse que, no estado, PT, PSD e PSB têm “um importante legado de 15 anos de governos” e que o palanque do ex-presidente Lula “contará não só com o PT, mas também com o PSB, PCdoB, PSD”.

“A prioridade para o PT é defender a democracia, a vida do povo brasileiro (com vacina, auxílio e emprego) e derrotar Bolsonaro. Estes são os pontos que orientam nossa política nacional e nos estados. Sob a liderança de Wagner e Rui Costa, e com o protagonismo de Otto Alencar e Lídice da Matta, além do PP, PCdoB, Podemos, da base aliada, temos uma experiência muito bem sucedida seja na dimensão da gestão estadual, seja no âmbito da relação política e eleitoral”, afirmou.

Ao exaltar a união entre os partidos, Éden também criticou a articulação política do ex-prefeito de Salvador, o presidente nacional do DEM, ACM Neto. “Nossa aliança é de ‘ganha-ganha’. Cresce o partido do governador [Rui Costa], como crescem os aliados também. Uma lógica inédita e muito diferente do que é, por exemplo, a política que o ex-prefeito de Salvador parece ter herdado, onde é ‘eu, eu, eu’ e nada para os aliados”, disse.

A reportagem também procurou a presidente estadual do PSB, deputada federal Lídice da Mata, mas ainda não obteve retorno.




*Bahia.Ba

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