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Após ter celular clonado, Otto suspeita de ofensiva bolsonarista: "Prática desse governo"


O senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou nesta quarta-feira (4) ao Metro1 que não descarta estar sendo alvo de mais uma ofensiva bolsonarista após ter seu aparelho celular clonado na última segunda (2). Segundo o senador, a Polícia Legislativa foi acionada e já está investigando o caso.

A suspeita é reforçada pelo fato de o correligionário e também senador Angelo Coronel (PSD-BA) ter sofrido ataque semelhante no mesmo dia.

“Chama mais atenção que foi praticamente no mesmo horário que Coronel teve seu celular invadido. Essa é uma prática do governo Bolsonaro. É um governo que não faz nada. Não tem obras, não tem metas e só espalha fake news. Está em campanha desde 2018, com disseminação de mentiras, ameaças e desinformação”, critica Otto.

Ambos são membros de Comissões Parlamentares de Inquérito que miram suspeitas de irregularidades no governo Bolsonaro —Otto tem papel atuante na CPI da Covid, enquanto Coronel preside a CPI das Fake News. De acordo com as assessorias dos parlamentares, ao parceberem que se tratava de uma invasão, os dois políticos logo avisaram a seus contatos que desconsiderassem qualquer mensagem recebida.

Há dois meses, Otto chegou divulgar um documento que comprovava sua atuação como médico para refutar apoiadores do presidente que questionavam sua formação. À época, foi atacado por desmentir declarações oncologista Nise Yamaguchi a favor do ineficaz tratamento precoce contra o coronavírus.

Sem uma legislação que puna duramente tais práticas, o senador afirma que as eleições de 2022 devem ser muito piores do que o pleito de 2018, quando o atual presidente foi alçado ao Planalto com massivo apoio da máquina de fake news.

Na avaliação do senador, o cenário é ainda mais preocupante diante da interferência de Bolsonaro em instituições como a Polícia Federal e a CGU (Controladoria-Geral da União). “Bolsonaro quer aparelhar essas instituições para operar na defesa de seus interesses e dos filhos dele”, afirma Otto.




*Metro1

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