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MP pede prisão de ex-companheiro de médica que caiu de prédio


O Ministério Pública da Bahia (MP-BA) pediu a prisão preventiva do médico Rodolfo Cordeiro Lucas, suspeito de tentar matar a ex-companheira Sattia Lorena Patrocínio Aleixo, durante uma briga, no dia 20 de julho do ano passado, em Salvador. A médica caiu do 5° andar do prédio em que eles moravam.

De acordo com o MP-BA, Rodolfo Cordeiro foi denunciado por crime de feminicídio na modalidade tentada, por ter praticado as agressões físicas contra a então companheira "por razões de condições do sexo feminino, decorrente de violência doméstica e familiar".

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 20 de julho do ano passado, por volta das 0h30, Rodolfo Cordeiro, após agredir fisicamente Sattia Lorena, empurrou-a na direção da janela do quarto do casal do apartamento, situado no 5º andar do Edifício Serra do Mar, no bairro de Jardim Armação.

Conforme o documento, o suspeito teria forçado que as mãos da médica, que a mantinha dependurada na janela, se soltassem, o que provocou a queda de uma altura de 15,5 metros, causando-lhe graves ferimentos.

O promotor de Justiça Davi Gallo, responsável pelo caso, ressaltou que o motivo do crime foi torpe, pois a “ação criminosa foi precedida de ameaças pelo agressor em face da vítima, reiterados momentos antes do desfecho trágico, e as quais decorreram do sentimento de posse e da não aceitação da ruptura do relacionamento pelo agressor”.

Davi Gallo complementou que a vítima não teve qualquer chance de defesa, pois foi enforcada e agredida pelo denunciado, "desvencilhando-se em determinado momento" e permanecendo em pé em cima da cama do quarto do casal.

Nesse momento, de acordo com o promotor, Sáttia, acuada, teria sido empurrada pela janela e tido suas mãos desprendidas pelo denunciado do local que apoiava quando tentava se segurar, caindo em seguida.

No dia 15 de julho, o MP também pediu para a Polícia Civil fazer uma nova reconstituição do caso. De acordo com o órgão, a nova reconstituição pedida deve conter a versão dos fatos dada pela vítima. A primeira foi questionada pela defesa do investigado.




*G1 Bahia

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