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Mulher que teve clínica quebrada pelo marido na frente do filho por não ter feito o almoço diz que não tinha o que cozinhar



A mulher que teve a clínica quebrada pelo marido na frente do filho de 3 anos por não ter feito um almoço completo disse que não tinha preparado a refeição porque não tinha o que cozinhar em casa no dia da briga, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Emocionada, a esteticista Patrícia Gonçalves Ferreira, de 32 anos, contou que havia apenas purê de batatas e que o marido se irritou. Um celular dela também foi quebrado.

“Ele viu que só tinha purê de batata para comer. Ele achou que eu não fiz mais porque não quis, mas fiz o que tinha para fazer”, disse a esteticista.

O caso aconteceu no começo da tarde de domingo (22), no Bairro Ilda. De acordo com o delegado, o homem, de 28 anos, foi preso em flagrante, após uma vizinha ouvir a discussão e acionar a Polícia Militar. Ele foi levado à delegacia, mas pagou fiança e foi liberado. O valor arbitrado não foi divulgado pela corporação.

O G1 não conseguiu contato com a defesa do investigado, Washington Nunes de Almeida, de 28 anos, até a última atualização desta reportagem.

Anteriormente, conforme a Polícia Civil, a vítima havia relatado que o marido acordou na hora do almoço e que não tinha a refeição pronta, o que teria motivado a briga. No entanto, nesta quarta-feira (24), a vítima detalhou que chegou a fazer o purê de batatas, mas que era a única comida que tinha em casa.

A esteticista é casada com o homem há três anos. Em entrevista à TV Anhanguera, ela contou que no último ano de relacionamento as discussões e ameaças entre o casal ficaram mais intensas e que chegou a registrar um boletim de ocorrências contra o marido em fevereiro deste ano. Segundo ela, no dia da confusão, o marido a ofendia em voz alta.

“A gente começou a discutir por causa dos xingamentos que ele estava falando para mim. Me ofendendo muito, me difamando. Em tom muito alto. Todo mundo estava ouvindo”, disse a esteticista.



Medida Protetiva

O delegado Moacir Filho, responsável pelo caso, pediu uma medida protetiva à esteticista, que foi concedida pela Justiça. Entre as determinações impostas está o afastamento do lar, ou seja, o homem tem de sair da casa onde moram, assim que notificado.

Apesar da discussão, o investigador disse que não houve agressão física neste caso, apenas verbal e dano material. Uma perícia definirá o valor do prejuízo.

O delegado disse que ainda está ouvindo testemunhas e vizinhos para poder concluir o inquérito. Ele afirmou que, até o momento, não há elementos para que seja feito um pedido de prisão preventiva contra o suspeito, que poderá ser indiciado pelos crimes de dano e injúria.



*G1

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