Novidades


 

"Vamos ingressar no STF contra a perseguição na distribuição de vacina", diz Rui Costa


Em entrevista nesta quarta-feira (18) a Mário Kertész, na Rádio Metropole, o governador Rui Costa (PT) atacou o tratamento dado pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) à pandemia. E disse também que deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a distribuição desigual de vacinas feita pelo Ministério da Saúde.

"Vamos ingressar no STF solicitando que a Justiça faça o Ministério da Saúde corrigir essa perseguição contra os baianos. Nós recebemos 900 mil doses a menos de vacina, porque o correto, o padrão do SUS, é dividir conforme a população de cada cidade e cada estado. A vacina deve ser distribuída proporcionalmente às populações de estados e municípios. O próprio ministério reconhece que a Bahia recebeu 900 mil doses a menos. Portanto, já enviamos várias correspondências cobrando. E eu pedi à Procuradoria Geral do Estado que prepare uma ação no STF, no sentido de que uma ação judicial obrigue o Ministério da Saúde a cessar com essa discriminação e enviar as 900 mil doses que estão faltando. Tudo que eles pregam é ódio, violência, o que vai na contramão do cuidado com as pessoas", pontuou.

O governador disse que precisou aportar mais de R$ 800 milhões que não estavam previstos no orçamento do estado durante a crise sanitária. "Nós tivemos que reprogramar. Só na área de apoio, transferência de renda, tivemos que aportar 800 milhões de reais que não estavam previstos no programa de governo nem no orçamento, em função da pandemia. São programas como, por exemplo, o auxílio permanência na escola, onde nós damos 150 reais a mais de 300 mil famílias para que elas mantenham seus filhos nas escola", disse.

O governador cumpre agenda no oeste da Bahia, onde inaugura equipamentos de saúde, de educação e investimentos agrícolas nesta região do estado. "Inclusive visitei uma mudança de paradigma na substituição de defensivos químicos por biológicos para combate às pragas. Então, é a fronteira do conhecimento hoje do mundo em termos de produção agrícola", afirmou.





*Metro1

Nenhum comentário