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Militar sai de hospital e acusa mulher de matar filho autista do casal

O militar do Exército Francilewdo Bezerra acusou a esposa de ter matado o filho de 9 anos do casal. Ele disse ainda que teme pela vida do outro filho, de 5 anos, que também é autista. O militar foi acusado pelo crime pela esposa. "Eu quero forças para cuidar do meu outro filho, que está lá com a família dela (no Recife). Se ela foi capaz de fazer isso com o mais velho, nada impede de fazer com o mais novo", disse o subtenente na segunda-feira (22).

O subtenente acusou Cristiane Coelho pelo crime depois de uma acareação no 16º Distrito Policial, quando reviu a mulher pela primeira vez após o crime. "Não foi fácil ficar de frente com uma pessoa que te acusa de um crime que você não cometeu. Tenho sentimento de injustiça. Eu fui quase sentenciado à morte. Essa pessoa que eu não conheço mais. Não é mais a mesma pessoa com quem casei. Assim dissimulada e mentirosa", afirmou.

Francilewdo relembrou alguns momentos do dia do crime. Ele também foi parar na UTI do Hospital do Exército, supostamente tentando se matar depois do crime. "Naquele dia eu lembro que fui pela manhã para o colégio. Não tinha expediente no quartel, tive uma formatura à tarde e depois fui buscar os meninos. Depois fui ao supermercado fazer compras e voltei. Aí teve um episódio que vai fazer reconstituição e eu não posso falar agora, mas aí eu deitei na rede. Eu só me lembro de acordar dentro da UTI e com uma cirurgia com mais de 30 pontos", conta.

O subtenente diz ainda que nunca bateu na esposa e negou ter escrito a carta no Facebook em que assumia o crime contra o filho e a tentativa de suicídio. "Eu não sou de escrever aquele tanto de coisa. Só escrevo três linhas. Não tenho condição de escrever uma carta dessa antes de eu me matar. E quando eu estava em coma a carta foi editada", destaca.

O caso continua sob investigação.

Crime
Segundo a Tribuna do Ceará, uma mensagem no Facebook do militar foi postada falando das dificuldades que a família passava, o que reforçou a tese de que ele foi o responsável pelo crime.

"Temos dois filhos especiais. Vou levar um comigo. Obriguei ela (a mulher) a a beber vinho com seus tranquilizantes para dormir e não ver o que vou fazer. Me perdoem, família, mas a carga tá grande demais, e não aguento mais sofrer calado vendo essa mulher se anular há 10 anos", escreveu.

No texto é dito que a mulher passou a tratar o militar mais como irmão e depois pediu o divórcio. Ele diz que ela teria um caso extraconjugal. "Sei que ela nunca escondeu ser casada, e abdicou a vida pelos filhos. Queria morrer ao lado dela (…) Eu a machuquei muito, eu enlouqueci. Quem ver essa postagem veja se ainda há jeito de salvá-la", disse.

O filho de 9 anos foi morto com tranquilizantes e medicamentos.






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