Acordo é suspenso e avó continua presa por não pagar pensão
O caso da lavradora Benedita Conceição dos Santos, 63 anos, que está presa na delegacia de Posto da Mata, distrito de Nova Viçosa (a 813 km de Salvador) sul da Bahia, desde o dia 10 por não pagar a pensão alimentícia dos dois netos, teve uma reviravolta deste sábado, 21. O motivo é que a mãe das crianças desistiu do acordo feito anteriormente e agora só aceita receber o valor total devido, que já está em R$ 4.417,36.
"Ela tinha aceitado receber R$ 2 mil e passar o processo para o ex-companheiro, que é filho de dona Benedita, mas de uma hora para outra desistiu e quer o valor todo. Não sei o que está ocorrendo, pois ela sabe a situação da ex-sogra e mesmo assim insiste em receber algo que é impossível", afirmou o advogado da lavradora Mozart Soares.
Benedita contou que quando fez o acordo na justiça pagava o valor R$ 250,00 mensal, mas há dois anos foi demitida do trabalho e não mais encontrou emprego. "Mesmo assim chamei ela, a mãe das crianças, na minha casa e avisei que estava desempregada e não tinha como pagar a pensão. Ela disse que entendia e que eu não me preocupasse. De repente chega a polícia na minha casa para me prender. Foi uma covardia", disse sem conter o choro.
A idosa está preocupada com a situação, já que não tem renda nenhuma e sobrevive da aposentadoria do companheiro Valdemar da Paz, 79 anos, que tem problemas de saúde e o dinheiro também serve para comprar os medicamentos. "Tem dia que não temos nem um pedaço de carne em casa para comer. Graças a Deus não falta o feijão, mas carne e outras coisas é luxo lá em casa", desabafa.
Quem quiser ajudar dona Benedita pode entrar em contato com o advogado pelo número (73) 9987-8742. "Qualquer valor é importante, pois quero sair daqui o mais rápido possível. Este sofrimento não é para ninguém direito", destacou a lavradora.
Pauta Livre
"Ela tinha aceitado receber R$ 2 mil e passar o processo para o ex-companheiro, que é filho de dona Benedita, mas de uma hora para outra desistiu e quer o valor todo. Não sei o que está ocorrendo, pois ela sabe a situação da ex-sogra e mesmo assim insiste em receber algo que é impossível", afirmou o advogado da lavradora Mozart Soares.
Benedita contou que quando fez o acordo na justiça pagava o valor R$ 250,00 mensal, mas há dois anos foi demitida do trabalho e não mais encontrou emprego. "Mesmo assim chamei ela, a mãe das crianças, na minha casa e avisei que estava desempregada e não tinha como pagar a pensão. Ela disse que entendia e que eu não me preocupasse. De repente chega a polícia na minha casa para me prender. Foi uma covardia", disse sem conter o choro.
A idosa está preocupada com a situação, já que não tem renda nenhuma e sobrevive da aposentadoria do companheiro Valdemar da Paz, 79 anos, que tem problemas de saúde e o dinheiro também serve para comprar os medicamentos. "Tem dia que não temos nem um pedaço de carne em casa para comer. Graças a Deus não falta o feijão, mas carne e outras coisas é luxo lá em casa", desabafa.
Quem quiser ajudar dona Benedita pode entrar em contato com o advogado pelo número (73) 9987-8742. "Qualquer valor é importante, pois quero sair daqui o mais rápido possível. Este sofrimento não é para ninguém direito", destacou a lavradora.
Pauta Livre
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