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Joesley diz que Lula pediu ajuda para o MST

O empresário da JBS, Joesley Batista disse que conversou com deputado Rocha Loures (PMDB/PR) e na oportunidade revelou que a última vez que conversou pessoalmente com Lula foi no fim de 2016, mas contou que recentemente recebeu uma ligação do ex-presidente com um pedido de ajuda ao Movimento dos Sem-Terra (MST). A revelação foi feita durante depoimento de delação premiada.

"Ele me ligou esses dias, pediu pra mim [sic] atender os sem-terra. Eu digo: ô presidente (risos) Joesley, eu tô aqui com o (João Pedro) Stédile, não sei o que ele precisa falar com você. Tá bom presidente, manda ele vir aqui. Eu atendo ele, tá bom?", relatou o empresário ao deputado.

Aos procuradores da Lava Jato, Joesley contou que abriu uma conta corrente de US$ 80 milhões no exterior para atender ao ex-presidente. Ele disse que não tem amizade com o petista como as pessoas imaginam.

"Sobre o Lula, eu acho assim, primeiro, que eu não tenho amizade com ele igual o povo acha que eu tenho. Eu conheci o Lula tem dois anos atrás, fim de 2013", contou Joesley ao deputado Loures.

Loures comenta com Joesley que tem boa relação com Lula:
"Sempre me dei bem com ele, sempre fui não-ideológico, mas prático. Agora, me parece que muito desse movimento (investigações da Lava Jato) é para alcançá-lo, né Joesley, a ele e ao entorno", disse o deputado. "Com certeza", respondeu o empresário. No diálogo, ambos concordaram que a única coisa que resta a Lula é enfrentar a Lava Jato.

Ao Ministério Público Federal, Joesley disse que abriu duas contas correntes de propina no exterior que seriam vinculadas a Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff, para pagamento de campanhas eleitorais. O saldo em ambas chegou a US$ 150 milhões, segundo o delator. Esses recursos, afirmou o empresário, eram operados pelo ex-ministro Guido Mantega (Fazenda) nos governos Lula e Dilma.


*Radar da Bahia

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