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Teixeira de Freitas tem 70% dos casos de Chikungunya na Bahia em 2018

A cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul do estado, está passando por uma epidemia de Chikungunya. A enfermidade, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, já tem 1.027 casos registrados e 546 confirmados, do período de janeiro deste ano até o último dia 4 de maio, de acordo com a Vigilância Epidemiológica do município.
Segundo informação da coordenadora da vigilância, Rosidalva Barreto, a situação na região já pode ser considerada de epidemia. “A gente tem uma população que nunca tinha tido a doença, tem a presença do vetor e o vírus circulando aqui. O primeiro caso confirmado foi em 2014, mas só tivemos um. Em 2015, não teve nenhum, mas em 2016 teve 213 notificados. Em 2017 foi um movimento não só de Teixeira, mas da Bahia toda”, disse a coordenadora.

No ano passado, só nos quatro primeiros meses do ano, foram 1.813 casos. Até dezembro, o número chegou a 2.113, sendo que 1.630 foram confirmados.

Ainda de acordo com Rosidalva, 90% dos criadouros do mosquito no município estão dentro das casas.

A coordenadora afirma ainda, que a vigilância tem feito trabalhos de educação nas escolas e comunidades, além de ações diretas para eliminação dos focos.

“Mas a gente percebe que há muito descuido. Muitos dizem que os terrenos privados são de responsabilidade da prefeitura limpar, mas não é. A responsabilidade é dos proprietários”, reforça.

Só neste ano foram registrados 1.442 na Bahia. Sendo assim, a cidade de Teixeira de Freitas é responsável por cerca de 70% dos casos de Chikungunya do estado. Na capital baiana foram 29 casos neste ano, contra 126 do ano de 2017.

Entretanto, a secretaria ressaltou, que houve uma redução de 47,4% em relação ao mesmo período do ano passado, no caso de Teixeira de Freitas. Em todo o ano de 2017, a Bahia teve 7.346 casos notificados de Chikungunya.



*Radar da Bahia

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