UGT BAHIA, participa da Formação sindical da UGT, visa uma sociedade mais justa e igualitária
O evento, que aconteceu na Praia Grande, na Colônia de Férias do Siemaco-SP, entidade filiada à UGT, teve por objetivo fortalecer, criar e avançar em instrumentos e políticas afirmativas para superar o momento de retrocesso que se vive no Brasil, principalmente para a classe trabalhadora e ainda maior quando se considera o recorte de gênero e raça.
Participaram da ação dirigentes sindicais de todas as regiões do País, mobilizados na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
“Quando idealizamos este evento, a ideia era trabalhar a questão da representatividade. Por isso, estamos muito felizes em, de fato, reunir aqui pessoas do Brasil inteiro para fortalecer a nossa luta”, afirmou Josi Camargo, secretária de Formação da UGT.
Na ocasião, entre palestras, debates e atividades em grupos, os temas abordados foram inclusão e diversidade; coletivo de gênero; a conjuntura econômica e política internacional na perspectiva de gênero e raça; as reformas trabalhista e da Previdência e os retrocessos nas políticas sociais; impactos e implementação das reformas sobre o mundo do trabalho; estratégias de custeio sindical; e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
"Fundamentalmente, o que dá valor à democracia são as questões sociais e sindicais. Mas querem quebrar essa perna. Os artigos aprovados na reforma trabalhista, como a mulher grávida poder trabalhar em lugar insalubre ou o trabalho intermitente, por exemplo, são crimes. No entanto, vamos construir políticas para atravessar esse momento e uma das nossas principais armas é o voto nas eleições deste ano”, disse Ricardo Patah, presidente Nacional da UGT. “A luta pela inclusão em suas diversas formas está no DNA da UGT. Temos o dever cívico de fazer as mudanças que queremos. Mesmo em meio a tantas adversidades, vamos em frente, com nossas políticas e formações, sempre em defesa do trabalhador", reforçou.
Entre os líderes ugetistas presentes, estavam Salim Reis, vice-presidente da entidade; Regina Zagretti e Ana Cristina Duarte, respectivamente, secretárias da Mulher e da Diversidade da Central; Moacyr Pereira, secretário de Finanças da UGT e presidente do Simeaco-SP; Cássia Bufelli e Joyce Ribeiro, secretária adjunta e assessora da Secretaria da Mulher; Cristina Palmieri, coordenadora da Jornada 2030 e do Comitê de Sustentabilidade; Orildes Maria Lottici, secretária de Formação Sindical da UGT do Rio Grande do Sul; e Helen Silvestre, do Instituto de Altos Estudos (IAE), José Ribeiro da Costa, da UGT BAHIA, FORMADOR UGT NACIONAL E SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SIMÕES FILHO BA.
A Oficina contou, ainda, com os palestrantes Jana Silverman, da AFL-CIO; Victor Gnecco Pagani, do Dieese; Marilane Teixeira, da Unicamp; Bruna Valin, da Aliança Nacional LGBTi+.
Ainda sobre a oportunidade de mudança nessas eleições, Cássia Bufelli ressaltou: “As desgraças que estamos vivendo se deram no Congresso e é preciso mudá-lo. O movimento sindical foi protagonista em muitos momentos da história e precisamos dar continuidade a essa bandeira. Muitos dos direitos que os trabalhadores têm hoje foram conquistados por nós. Ou assumimos nosso papel como seres humanos, solidários, sem rótulos e sem diferenças, ou só vai piorar. Essa é a responsabilidade de cada dirigente sindical. Além disso, cota não resolve. Cota só nos faz lembrar que existimos mas não temos espaço. E, para ocupar espaços, precisamos de oportunidade e condição”.
Presidente do sindicato dos comerciarios de Simões Filho, afirma! “ evento desta grandeza deve se desenvolver com maior frequência a nível nacional bem como nos estados para fortalecimento das categorias de base e criando uma interação com a sociedade, livre de discriminação e dos olhares intolerantes”.
“Abrangendo e criando Politicas afirmativas dos trabalhadores e sociedade para gênero e raça, desenvolvendo e combater as desigualdades nas relações de trabalho nos setores públicos e privados, na vida profissional e familiar, combater o racismo na relação de trabalho e seus impactos na trajetória dos funcionários discriminação e preconceito pela orientação sexual desigualdade salarial e desigualdade no espaço de poder.
José Ribeiro ainda aponta; estratégias para gestão de gênero e raça; ações afirmativas, Recrutamento e seleção inclusiva, Promoções de carreiras funcional sem discriminação, Relação de trabalho no cotidiano nas empresas sem discriminação e preconceito, Desenvolver relação de poder na cultura das instituições mais democráticas.
QUESTÕES PARA OS PRÉ-CANDIDATO DEFENDEREM; agenda das classes trabalhadoras, Gêneros e Diversidades; Inclusão e Desigualdade; Reformas; Trabalhistas e Previdência, foi entregue aos pré-candidatos documento elaborado pelos participantes da respectivas oficina, para ser defendidas em nome do movimento sindical e sociedade. Debate com pré-Candidatos a deputados (a): Federal;, Auditório da UGT/SP. Renata Peron (mulher Trans.); Chiquinho Pereira; Nilson Duarte; Tadeu Amaral.
Por Redação
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