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Suspeito de matar Marielle desmente versão dada por porteiro de condomínio de Bolsonaro


O ex-policial militar Élcio de Queiroz, apontado como um dos suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, já havia negado a investigadores que tivesse citado a casa 58 para o porteiro quando visitou o condomínio em que vive Jair Bolsonaro. “Isso já havia sido esclarecido nos autos há bastante tempo. Ele foi à casa do Ronnie Lessa [outro suspeito do crime e vizinho de Bolsonaro]. Nunca disse na entrada que iria na casa do presidente”, diz o advogado Henrique Telles, que defende o ex-PM.

A informação é da colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. O defensor de Élcio prossegue. "O porteiro anotou o número errado da casa. O problema é dele", segue Telles, afirmando que os investigadores mostraram a Élcio de Queiroz os registros da guarita do condomínio com o número 58 ao lado de seu nome. "Ele disse que estava errado", afirmou.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) informou ontem (30), em coletiva de imprensa, que o depoimento do porteiro do condomínio de Bolsonaro sobre a liberação da entrada de Élcio Queiroz não é compatível com a gravação da chamada feita pelo interfone da portaria. O MP afirmou que o áudio confirma que quem autorizou a entrada de Élcio no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, foi o sargento aposentado da Polícia Militar Ronnie Lessa.



*Metro1

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