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Defesa de Geddel diz que ‘todos são iguais’ e defende liberdade do ex-ministro

Após o procurador-geral da República, Augusto Aras, recomendar ao Supremo Tribunal Federal que seja negado o pedido do ex-ministro Geddel Vieira Lima para regime domiciliar a defesa alega que o ex-ministro é igual a todos e deve ser julgado da mesma forma. “A defesa técnica aguarda que sejam observadas as recomendações da resolução 62 do CNJ, que já foram aplicadas a tantas outras pessoas”, afirmou o advogado Gamil Foppel, ao Bahia.ba, nesta sexta-feira (27).

Preso desde setembro de 2017 após a Polícia Federal localizar um bunker com R$ 51 milhões em dinheiro vivo, o ex-ministro solicitou ao STF para deixar a prisão por causa do risco do coronavírus. Nesta quinta-feira (26), a juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, mandou o ex-presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, para a prisão domiciliar por causa da pandemia. Cunha tem tem 61 anos de idade e faz parte do grupo de risco da covid-19,assim como Geddel.

“Não se espera qualquer tipo de tratamento diferente do que já foi dispensado, inclusive por provocação do MPF, a outros tantos, pois, do contrário, será sepultado mais um dos princípios penais, o da isonomia. O estado e seus agentes, inclusive, assumem a responsabilidade por qualquer problema relacionado à saúde e à integridade física do requerente”, explica Gammil.

A recomendação da PGR, enviada ao Supremo, constatou que Geddel fica numa cela individual e não corre risco de contrair o coronavírus.


*Bahia.Ba

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