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Amazonas pode recorrer a oxigênio da Venezuela, diz empresa fornecedora


O estado do Amazonas, que está à beira do colapso na saúde por falta de oxigênio para atender pacientes infectados com a Covid-19 em hospitais de Manaus, pode receber cilindros vindos da Venezuela, conforme informação da White Martins, principal empresa fornecedora de oxigênio do governo do estado.

A empresa informou que a demanda de oxigênio aumentou cinco vezes nos últimos 15 dias, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos diários, o que representa quase o triplo da capacidade de produção da unidade. Uma solução seria adquirir cilindros no país vizinho.

A baixa oferta e a grande demanda por oxigênio nos hospitais, vai obrigar o Amazonas a transferir pacientes infectados para outros estados, além de decretar toque de recolher das 19h até às 6h para prevenir mais contaminações. As medidas foram anunciadas pelo governador Wilson Lima (PSC) nesta quinta-feira (14).

Os pacientes que serão transferidos estão em estado clínico considerado moderado, portanto, que suportam fazer uma viagem de avião. O primeiro estado a receber pessoas que necessitam de oxigênio será Goiás que ofereceu leitos para os amazonenses em duas unidades de tratamento. Piauí, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Distrito Federal também vão disponibilizar leitos equipados.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), informou, por meio do Twitter, nesta quinta-feira (14), que disponibilizou 30 leitos para receber pacientes do Amazonas. "Acabei de ligar para o governador do Amazonas, Wilson Lima, manifestando solidariedade. Coloquei 30 leitos à disposição dos pacientes amazonenses menos graves", escreveu o Rui.



*BNews

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