Não dá para ficar ‘olhando para o retrovisor’, diz Rui sobre confiança no MDB
Após o PT firmar apoio com o MDB na Bahia, e anunciar o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Geraldo Júnior, como pré-candidato a vice-governador na chapa de Jerônimo Rodrigues (PT), o governador Rui Costa (PT) comentou sobre a confiança no Movimento Democrático Brasileiro.
Em entrevista para a Rádio Sociedade da Bahia, na manhã desta quinta-feira (31), Rui respondeu sobre a aliança com o partido de Geddel Vieira Lima, investigado no caso das malas com R$ 51 milhões encontradas em um apartamento de luxo na Graça, em Salvador.
“Nunca perco a esperança no ser humano, por mais que as vezes a gente sofra decepções na vida.[…] Nós estamos apostando sim no MDB. Como estamos apostando no PSD, PSB de Lídice, PCdoB, no próprio PT, no Avante e em outros partidos que nós estamos conversando”, disse o chefe do Executivo baiano.
Ainda durante a entrevista, o governador foi questionado sobre o MDB ter forte influência no impeachment de Dilma Rousseff (PT). “O que aconteceu em 2016 foi um golpe praticado por parlamentares. Deputados e senadores. Os deputados da Bahia não votaram a nosso pedido, mas o PP participou do núcleo da articulação. O PL também. Nós já tínhamos essa dificuldade. Esses partidos, hoje, nacionalmente estavam e estão abraçados com Bolsonaro, esses partidos participaram do golpe, embora os parlamentares que estavam na nossa base não tivessem votado na cassação da Dilma a nosso pedido”, disse.
“Não se trata de perdão. Se trata de construir. Se a gente ficar olhando só para o retrovisor, do ponto de vista partidário, infelizmente nós não temos no Brasil o mundo partidário que os brasileiros merecem”, concluiu o governador.
*Bahia.Ba
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