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Equipe do Hospital Célia Almeida Lima recebe treinamento para melhorar atendimento ao paciente transgênero


No Brasil, estima-se que 1,9% da população seja de pessoas transgênero ou não binárias. Apesar de não ser um número exato, por conta da falta de dados consolidados sobre o tema, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o número gira em torno de 4 milhões de indivíduos que têm como um dos principais desafios, a saúde de qualidade voltada para esse público.

Pensando nessa dificuldade, o Hospital Municipal Célia Almeida Lima, em São Francisco do Conde, realizou uma série de palestras e debates para discutir a melhor forma de atendimento ao público transgênero, garantindo reflexões sobre a transfobia na saúde.

A palestra “O Enfermeiro frente ao paciente transgênero” fez parte das ações em comemoração a Semana da Enfermagem e do Assistente Social na unidade administrada pela Fundação Fabamed. “É de grande relevância para nós, profissionais de saúde, entendermos o quão complexo é esse tema. Podemos observar que existe um grande número de pacientes que buscam orientação para a tão sonhada mudança de sexo, além da falta de profissionais capacitados para lidar com esse público. Então, o objetivo dessa ação foi orientar aos colegas enfermeiros como acolher esses pacientes trangêneros na nossa unidade”, explica a enfermeira e palestrante Carolina Carvalho.

O evento contou ainda com treinamentos sobre o atendimento ao paciente em estado crítico e a palestra sobre agravos e fichas de notificação. “O objetivo da ação é de integrar os profissionais, trazendo mais conhecimento e, consequentemente, melhorando o serviço prestado à população”, destaca o coordenador Assistencial da unidade, Yury Viana.

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