Justiça nega habeas corpus a homem suspeito de matar namorada e forjar latrocínio

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou o pedido de liberdade de Marcelo Schneider, 41, suspeito de matar por estrangulamento sua companheira Andreia Bahia Barco, de 47 anos. O crime aconteceu em abril deste ano e a decisão por manter a prisão do suspeito foi divulgada pelo portal catarinense NDmais na última sexta-feira (1). Andreia era baiana, mas morava em Santa Catarina.

A irmã da vítima, Alessandra Barco, 43, conversou com o Metro1 sobre o caso. Ela explicou que, logo quando ocorreu o episódio, foram divulgadas informações errôneas sobre a irmã. Alessandra justifica que estava fora do país quando Andreia foi morta e, por isso, as informações publicadas foram desencontradas.

"Minha irmã era casada com uma outra pessoa quando ela foi para Santa Catarina. Ela morou lá por 3 anos mais ou menos e já separada do marido, ela começou a namorar Marcelo", conta. Após alguns meses de namoro, os dois foram morar juntos no município de Barra Velha. "E em abril, ele veio a assassinar ela", lembra Alessandra.

A irmã afirmou ainda que Marcelo tentou forjar um crime de latrocínio para justificar a morte de Andreia. À polícia, o suspeito contou que um homem invadiu a casa, enforcou a mulher, teria entrado em luta corporal com Marcelo e fugido. A polícia, no entanto, descartou a versão e trata o caso como feminicídio.

Três meses após perder a irmã, Alessandra ainda busca por respostas. "A gente não sabe o que motivou, porque justificar, nada justica. Mas eu não consigo entender", lamenta.

*Metro1