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Presidente da Fabamed, explica situação da regulação nas unidades de saúde


Central de Regulação é sempre um assunto polêmico entre a população, no estado da Bahia. O presidente da Fabamed, José Rodrigues, foi o convidado no quadro Panorama de Saúde, realizado terça-feira dentro do Programa Panorama de Notícias, na Rádio Simões Filho FM 87.9.


Inicialmente ele explicou como funciona a regulação.

"A questão da regulação funciona da seguinte forma: os pacientes que chegam em todos os hospitais dos 417 municípios da Bahia que precisam de um atendimento de alta complexidade, por exemplo, cirurgia de coluna, ortopedia de alto custo, cateterismo, angioplastia, aneurisma, esses pacientes são transferidos para os hospitais de referência. O hospital municipal ou a UPA que recebe esse paciente, preenche um relatório com a condição clinica do paciente, onde esse relatório é inserido no sistema de regulação e a central estadual de regulação que funciona na Sesab em Salvador como um cal center, e os médicos vão olhando os relatórios e vendo para onde serão transferidos os pacientes, porém isso depende da disponibilidade de vagas, por isso que ás vezes demora muito a questão da regulação", explicou.



O gestor ressaltou a responsabilidade da regulação.

"A regulação não é algo que depende do hospital municipal, seja ele qual for, a regulação depende do estado, eu ás vezes consigo agilizar a regulação de algum paciente devido ao conhecimento que eu tenho. O hospital não tem nenhuma responsabilidade com a regulação, como hospital a nossa responsabilidade é fazer o relatório médico e colocar no sistema do estado, e atualizar todos os dias os dados desse paciente. Esse é o papel dos hospitais municipais e das Upas, não temos como pegar o paciente colocar na ambulância e levar para o HGE ou Roberto Santos porque ao chegar lá, vão mandar o paciente voltar", pontou.



Para finalizar, Rodrigues explicou o motivo na demora da regulação.

"A demora é justamente pela falta de vaga nos hospitais especializados, não adiante retirar o paciente do hospital municipal ou da Upa e levar sem a confirmação da vaga. A população precisa entender, que essa demora não é algo que depende exclusivamente da gente, temos que fazer todo o processo correto para não complicar ainda mais a situação do paciente", concluiu.







Por Ataíde Barbosa

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