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Geddel elogia Jerônimo e defende ‘aliança a longo prazo’


O ex-ministro Geddel Vieira Lima, do MDB não economizou elogios ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). O emedebista defendeu que o MDB mantenha uma aliança a longo prazo com o grupo liderado pelo petista. "Eu prefiro, desejo e gostaria, se eu puder influenciar de alguma forma, que o MDB tenha essa aliança com o PT da Bahia a longo prazo. Isso se deve principalmente ao fato de que eu estou genuinamente impressionado com a relação com Jerônimo, o que é algo raro, tanto pessoal como politicamente falando", disse.

Ao PodZé, ele foi questionado se sente falta do poder, considerando que teoricamente está fora da política, apesar de ter acesso ao Estado. Geddel respondeu: "Não sinto falta do poder. Sabe do que eu sinto falta? Do palanque. Da adrenalina, de fazer um discurso, olhar nos olhos das pessoas, tanto eu quanto elas suando. Isso sempre me emocionou". 

"Eu era considerado um bom orador e adorava aquilo. Mas o poder em si? O que é o poder em si? Ter acesso a um avião da FAB? Para mim, um avião da FAB significava agilidade e, às vezes, segurança. O que é o poder? Um passaporte diplomático?", questionou. 

Ele também afirmou que não guarda ressentimentos de ninguém na política. "Se eu tivesse que ter ressentimento, seria de mim mesmo. Quem mais eu poderia ressentir nesse processo? Delatores? Mentirosos? Tem gente aí que mentiu muito. Eu vou odiar essas pessoas?", perguntou novamente Geddel Vieira Lima. 

Geddel também elogiou o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, do mesmo partido, é a escolha natural para ser o candidato do grupo governista na disputa pela Prefeitura de Salvador nas próximas eleições. 

Geddel analisou a situação, afirmando: "Atualmente, há um campo com uma candidatura aparentemente definida, que é a do atual prefeito de Salvador, que provavelmente concorrerá à reeleição, a menos que sua performance seja considerada ruim, ou que o ex-prefeito esteja sem espaço e deseje assumir a posição para disputar a eleição". 

"Entre as forças que compõem a coligação que elegeu Jerônimo, há especulações sobre diversos nomes. O MDB possui um nome que considero ser o candidato natural, o vice-governador Geraldo Júnior", avaliou o ex-deputado federal. 

Geddel destacou que seu colega de partido é "conhecido na cidade" e está familiarizado com os problemas locais. "Ele é inquestionavelmente uma figura carismática", afirmou. 

Na ocasião, Geddel elogiou o vice-governador, dizendo que Geraldo "sabe fazer campanha, tem experiência de contato direto com as pessoas, é vice-governador e tem demonstrado inquestionável lealdade ao projeto político liderado por Jerônimo". 

Sobre o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, do PT, seu aliado atual, Geddel

Quanto à convivência com ACM Neto, do União Brasil, Geddel disse que o ex-prefeito de Salvador "não cumpria nada" do que prometia. "Minha divergência é política. Ele é uma figura centralizadora, que não dá espaço para aliados que não estejam exclusivamente em sua equipe. Ele não tem o hábito saudável de cumprir compromissos políticos", concluiu.





*Tribuna da Bahia/Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

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