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Pela 1ª vez, uso diário de maconha supera o de álcool nos EUA, aponta pesquisa


Um levantamento inédito mostra que, pela primeira vez, o número de americanos que consome maconha quase todos os dias ultrapassou o número dos que bebem álcool na mesma frequência. Segundo especialistas, a mudança tem relação com a legalização, que tornou a erva mais comum e fez o uso recreativo crescer nas últimas décadas. As informações são do portal g1.

Segundo as informações são da Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde, referência na análise dos hábitos norte-americanos, que foi publicada nesta quarta-feira (22) e traz dados de 2022.

De acordo com números compilados pelo estudo, em 2022, 17,7 milhões de pessoas nos Estados Unidos relataram consumir maconha diariamente ou quase diariamente. Outras 14,7 milhões disseram beber todos os dias ou quase todos os dias.

O levantamento é feito desde 1992 e de lá até 2022 houve um aumento de 15 vezes no total de pessoas que declaram usar maconha.

Na década de 90 eram 8,9 milhões de consumidores diários de álcool contra quase 1 milhão de usuários da erva.


Os especialistas apontam que a alta pode estar relacionada a dois pontos:

1- Legalização: metade dos estados americanos permite a maconha medicinal ou recreativa. No país, 25 dos 50 estados legalizaram o uso medicinal e o recreativo da droga.

2 – Aumento da auto declaração: como deixou de ser ilegal em vários territórios do país, as pessoas se sentem menos inibidas em assumir o consumo, que pode ter impulsionado os dados.

Apesar da alta, a pesquisa mostra que o consumo de álcool ainda é maior, de forma geral, mas não na mesma intensidade que a maconha.

A agência de combate às drogas dos Estados Unidos (DEA) está em processo de reclassificação da maconha. Agências de notícias americanas apontam que a droga deve entrar em uma categoria em que é considerada menos nociva.

Hoje, a maconha é classificada na mesma categoria de drogas como heroína e LSD. Com a mudança, ela seria equiparada a substâncias como anabolizantes e cetamina.





*Bahia.ba/Foto: Arquivo/Agência Brasil

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