Investigador destaca a paciência como peça chave para o sucesso na profissão
O Investigador Particular Silas Santana, foi o entrevistado na tarde desta segunda-feira (25), na Rádio Simões Filho FM 87.9!
Há cinco anos na área, Silas iniciou a Boa Conversa no Programa Panorama de Notícias, falando sobre a sua paixão com a profissão.
"Na verdade, eu já gostava um pouco da área, tudo aconteceu depois do falecimento de meu pai, e eu estava quase entrando em uma depressão, aí eu tentei, Fazer alguma coisa para tentar esquecer um pouco. Eu decidi ir para São Paulo fazer o curso de investigação, aí quando retornei comecei com uma brincadeira, e deu certo. Exemplo, a brincadeira que eu falo, eu só tinha apenas um aparelho celular, onde eu vi um noticiário no Facebook, de uma pessoa que queria encontrar o irmão, que estava desaparecido há 35 anos. Aí eu peguei, tomei posse para mim, e entrei em contato com a família. Peguei o caso sem cobrar nada, até porque eu estava iniciando ali, entrei em contato com a família e em 10 dias eu resolvi o caso. Foi aí que eu vi que tem que gostar, pra ser investigador", explicou.
Silas destacou a paciência como uma peça chave para ser um bom investigador.
"Na verdade a gente tem que gostar, gostar, ter paciência, e praticamente paciência com os clientes também. Porque a gente passa por situações complicadas. O cliente está ali, está querendo resolver o assunto de imediato e você está ali de frente em campo, e o cliente fica falando, falando. A gente tem que ter calma também para explicar o cliente e acalmar o mesmo também, a gente também é um psicólogo na maioria das vezes", afirmou.
O investigador pontuou, que a verdade com o cliente tem que prevalecer sempre.
"Tem casos que a gente trabalha (para resolver, mas nem sempre a gente tem o sucesso. Porque, por exemplo, a pessoa contrata um trabalho ali de 10 dias ( e a gente, às vezes, trabalha ali 10 dias e a pessoa cria alguma coisa, mas a gente tem que mostrar o que está realmente acontecendo. A gente tem que mostrar a verdade, e realmente não tem nada. Aí o cliente fica meio na dúvida, mas a gente mostra ao cliente a verdade. A gente não vai inventar nada", pontuou.
Investigação conjugal é a pauta mais requisitada pela clientela feminina, cerca de 90%, pontuou Silas.
" A questão conjugal é o pedido mais requisitado para a nossa equipe, eu trabalho com mais dois investigadores, eu diria que cerca de 90% do nosso trabalho, é a questão conjugal. As mulheres solicitam mais os nossos serviços, ás vezes não é nada, é apenas uma brincadeira, mas a mulher já desconfia", declarou.
Silas informou aos ouvintes, que o curso para ser um investigador particular tem a duração de 3 meses.
Por Ataíde Barbosa
Nenhum comentário