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Câmara de Salvador debate possível mudança de sede após incêndio


A Câmara Municipal de Salvador realizou ontem a primeira sessão após o incêndio que atingiu parte do Paço Municipal na segunda-feira (24). Com o prédio histórico interditado por determinação da Defesa Civil, os vereadores se reuniram no auditório do Centro de Cultura da Câmara, ao lado da Prefeitura, na Praça Thomé de Souza. Apesar do incidente, o Legislativo reforçou que suas atividades não serão interrompidas.

Mesmo afastado por licença médica, o presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), segue acompanhando de perto a situação e articulando apoio para a recuperação do prédio. De sua residência, Muniz entrou em contato com o prefeito Bruno Reis, o governador Jerônimo Rodrigues e deputados estaduais e federais, que se colocaram à disposição para contribuir com a reforma do Paço Municipal.

O incêndio, que atingiu o telhado e o forro do prédio, reacendeu o debate sobre a necessidade de uma nova sede para a Câmara. Durante a sessão, o vereador Kiki Bispo (União Brasil) destacou que a mudança já vinha sendo discutida há tempos. "Embora o prédio principal da Câmara seja um patrimônio histórico e muito bonito, suas acomodações são modestas, inclusive para a galeria do público. Há uma redução de espaço significativa por conta da arquitetura, e essa limitação impacta a participação popular", afirmou.

Segundo o vereador, o presidente da Casa deve se pronunciar em breve sobre a possibilidade de mudança para um novo local. "Precisamos de um espaço melhor, que comporte a presença da população e ao mesmo tempo permita a restauração do nosso patrimônio", completou.

Medidas

Enquanto as investigações sobre as causas do incêndio continuam, a Câmara adotou medidas emergenciais para garantir a continuidade dos trabalhos legislativos. A Defesa Civil interditou a área atingida pelo fogo, incluindo o Salão Nobre e as salas das comissões, além do Memorial, devido ao acúmulo de água utilizado no combate às chamas. Por precaução, todo o prédio foi fechado temporariamente até que a equipe de manutenção realize os reparos necessários e a perícia conclua sua análise.

Com isso, alguns setores administrativos da Câmara serão realocados para outros espaços, enquanto parte dos servidores atuará em home office. A expectativa é que, nos próximos dias, Carlos Muniz anuncie novas providências sobre o funcionamento da Casa e possíveis alternativas para o Legislativo municipal.




*Tribuna da Bahia/Foto: Reprodução

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