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Cesta básica tem queda de preço em Salvador, mas ainda registra alta no acumulado do ano


Os preços da cesta básica apresentaram leve queda em Salvador no mês de junho de 2025, segundo levantamento realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). De acordo com o órgão, o custo médio da cesta na capital baiana foi de R$ 598,69, o que representa uma redução de 1,27% em relação ao mês anterior.

A pesquisa, baseada em 3.490 cotações feitas em 97 pontos comerciais — incluindo supermercados, padarias, açougues e feiras livres —, reflete um alívio temporário no orçamento das famílias soteropolitanas. Ainda assim, quando comparado a junho de 2024, o valor atual representa um aumento de 1,73%, evidenciando que o custo de vida segue em trajetória de alta no acumulado de 12 meses.

No cenário nacional, os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre os meses de maio e junho. O levantamento mostrou que os preços da cesta básica caíram em 11 capitais e subiram em outras 6.

As maiores quedas foram registradas em Aracaju (-3,84%), Belém (-2,39%), Goiânia (-1,90%), São Paulo (-1,49%) e Natal (-1,25%). Por outro lado, Porto Alegre (1,50%) e Florianópolis (1,04%) apresentaram os aumentos mais expressivos no período.

Apesar das variações regionais, Salvador se manteve entre as capitais com o menor custo médio da cesta, segundo o Dieese. Com um valor de R$ 623,85, a capital baiana ficou atrás apenas de Aracaju, onde a cesta custa, em média, R$ 557,28.

No acumulado entre dezembro de 2024 e junho de 2025, todas as capitais brasileiras registraram aumento nos preços da cesta básica. O avanço mais modesto foi observado em Aracaju, com alta de 0,58%, enquanto Fortaleza liderou o ranking com um crescimento de 9,10%.

Os números revelam que, apesar das quedas pontuais, o custo da alimentação básica continua pressionando o orçamento das famílias brasileiras. Especialistas apontam que os fatores climáticos, os custos logísticos e o comportamento do mercado internacional seguem influenciando a formação de preços dos alimentos no país.




Por Ataíde Barbosa/Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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