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Diplomas universitários agora são digitais e obrigatórios em todo o país


Desde o dia 1º de julho de 2025, todos os diplomas de graduação emitidos por universidades federais e instituições privadas vinculadas ao Sistema Federal de Ensino passaram a ser exclusivamente digitais. A mudança, determinada por portaria do Ministério da Educação (MEC), marca um novo momento na forma de registro, autenticação e emissão desses documentos no Brasil.

O objetivo da nova regra é claro: tornar o processo mais ágil, transparente e seguro, reduzindo riscos de falsificação e burocracia. Os diplomas digitais passam a contar com mecanismos de segurança como QR Code, certificado digital do tipo A3 (ou superior), carimbo de tempo e armazenamento em formato XML — o que permite acesso rápido, por link único, e validação imediata das informações.

Segundo o MEC, instituições que não se adequarem às normas estarão sujeitas a sanções. A medida também reforça o compromisso com a modernização e com a integridade acadêmica, favorecendo estudantes e empregadores na verificação da autenticidade do diploma.

O que muda com a digitalização:

Apenas diplomas digitais têm validade oficial a partir de 1º de julho de 2025

Diplomas impressos emitidos antes dessa data continuam válidos e não precisam ser substituídos

A primeira via do diploma digital será gratuita; cópias físicas podem ser cobradas, mas não têm valor jurídico

O diploma digital deve ser armazenado e disponibilizado de forma online, com acesso autenticado

A mudança também alcançará a pós-graduação. A partir de 2 de janeiro de 2026, diplomas de cursos stricto sensu (mestrado e doutorado), residência médica e residência multiprofissional também deverão ser emitidos digitalmente pelas instituições vinculadas ao MEC.

Para estudantes e profissionais, a principal mudança está na forma de acessar e compartilhar o documento. Agora, será possível apresentar o diploma de forma segura em processos seletivos, inscrições e validações acadêmicas apenas com o link e os dados de autenticação digital — eliminando a necessidade de cópias autenticadas ou presença física.

Embora o documento oficial seja exclusivamente eletrônico, quem desejar poderá solicitar uma versão impressa do diploma digital para fins pessoais ou decorativos, mas essa cópia não terá valor legal.

Com a nova política, o Brasil se alinha a práticas internacionais de modernização dos registros acadêmicos, promovendo mais eficiência e confiabilidade no sistema educacional.




Por Ataíde Barbosa/Foto: Leandro Benites/UFMS

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