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Genivaldo Lima comenta arquivamento de processo sobre cota de gênero e expectativa para julgamento de ação contra chapa majoritária


O vereador Genivaldo Lima avaliou, nesta quarta-feira (13), a decisão judicial que arquivou o processo relacionado à cota de gênero nas eleições municipais. Em entrevista ao Panorama de Notícias, ele afirmou que o magistrado se baseou em precedentes de outros municípios, mas destacou que a Súmula 73 não foi observada no caso.

— Decisão judicial não se discute. Agora é tocar o barco pra frente e esperar 2028 — declarou o parlamentar, acrescentando que a medida deve servir como alerta para que, nas próximas eleições, as chapas sejam formadas de acordo com a legalidade, evitando a imposição de candidaturas fictícias ou sem viabilidade.

Para Genivaldo, todo o episódio é um aprendizado não apenas para partidos, mas também para vereadores. Ele defende que cada parlamentar fiscalize as candidaturas do próprio partido para prevenir problemas futuros.

O vereador também comentou a audiência realizada no Fórum de Simões Filho, que ouviu o prefeito Divaldo Soares, o ex-prefeito Diógenes Tolentino, a vice-prefeita Simone Costa e testemunhas, no processo que apura suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2024.

Genivaldo afirmou não conhecer os detalhes da ação, mas reforçou que, se houver comprovação das denúncias, a Justiça deve decidir por uma nova eleição. Ele relatou, inclusive, episódio pessoal em que teria sido exonerado após manifestar apoio político a outro grupo, como exemplo das disputas que envolvem cargos e alianças.

Sobre especulações de impeachment, o vereador manteve cautela:

— Cabe ao juiz tomar essa decisão. A Bahia inteira, talvez até o Brasil, está de olho nesse julgamento. O que se espera é que a decisão atenda à Justiça.

Ao encerrar a entrevista, Genivaldo Lima agradeceu o espaço e reafirmou que seguirá acompanhando de perto os desdobramentos políticos no município.




Por Ataíde Barbosa

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