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Governadores se reúnem em Brasília para discutir tarifa imposta por Trump a produtos brasileiros


Diante das recentes sanções comerciais aplicadas pelos Estados Unidos, governadores de nove estados brasileiros e do Distrito Federal se reúnem nesta quinta-feira (8), às 16h, em Brasília, para debater os impactos da tarifa de 50% imposta pelo presidente norte-americano Donald Trump sobre produtos brasileiros. O encontro será realizado na residência oficial do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anfitrião da reunião.

A medida adotada por Washington entrou em vigor na quarta-feira (7) e já começa a provocar efeitos práticos: diversos contratos de exportação foram suspensos, afetando setores produtivos em diferentes regiões do país. O clima é de alerta entre os gestores estaduais, que temem uma onda de prejuízos econômicos em cadeia.

Entre os governadores confirmados no encontro estão nomes de peso do cenário político nacional: Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Jorginho Mello (PL-SC), Eduardo Leite (PSDB-RS), Cláudio Castro (PL-RJ), Mauro Mendes (União Brasil-MT), Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Wilson Lima (União-AM). A reunião é vista como uma tentativa de alinhar estratégias conjuntas de resposta e articulação com o governo federal.

Ao comentar o encontro, Ibaneis Rocha destacou a gravidade da situação: “Estamos muito preocupados. Essa tarifa já está causando o cancelamento de diversas exportações. Precisamos agir de forma coordenada para defender os interesses do Brasil”.

Desde que Trump anunciou a medida, no mês passado, o governo brasileiro tem buscado negociar a sua suspensão. Uma comitiva de senadores chegou a visitar Washington no fim de julho, em uma última tentativa de evitar a cobrança. A missão diplomática conseguiu apenas adiar a aplicação da tarifa, originalmente prevista para o dia 1º de agosto.

Agora, com a taxação em vigor, os governadores articulam uma frente política para pressionar o governo brasileiro e buscar saídas diplomáticas que minimizem os prejuízos à economia nacional.




Por Ataíde Barbosa/Foto: Divulgação/Secom

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