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Jovem surpreende familiares ao aparecer vivo no próprio velório


Um caso inusitado ocorrido em Tucumán, na Argentina, ganhou repercussão internacional após um jovem de 22 anos aparecer vivo em seu próprio velório. O episódio aconteceu no último dia 18 de setembro, depois de uma série de falhas no processo de identificação de um corpo encontrado na cidade de Alderetes.

O caso começou quando um cadáver, inicialmente registrado como “N.N.” (sem identificação), foi localizado em circunstâncias tratadas como atropelamento. Na ausência de exames técnicos, uma mãe reconheceu o corpo como sendo de seu filho desaparecido apenas pelas roupas e características físicas. Assim, o corpo foi liberado pela Morgue Judicial e entregue à família.

O velório foi marcado em Villa Carmela, reunindo parentes e vizinhos para a despedida. Mas a cerimônia se transformou em cena de espanto quando o suposto falecido entrou no local afirmando: “estou vivo”. Testemunhas relataram momentos de correria, gritos e até desmaios diante da situação inesperada.

Em depoimento, o jovem explicou que havia passado alguns dias em Alderetes consumindo drogas e, por isso, não teve contato com a família, que acreditava estar diante de sua morte.

Após o susto, as autoridades recolheram o corpo que estava no caixão e reabriram as investigações para identificar corretamente a vítima. A morgue informou já ter localizado os verdadeiros familiares e iniciou os trâmites de restituição.

O caso ganhou novos contornos quando outra família denunciou ter sido induzida a reconhecer erroneamente outro corpo, desta vez de um jovem chamado Enrique Acosta, também desaparecido na região.

O Ministério Público, por meio do promotor Carlos Sale, classificou a situação como homicídio culposo e determinou uma apuração rigorosa sobre as falhas institucionais que permitiram a liberação de corpos sem exames de DNA ou impressões digitais.

Além de expor fragilidades no sistema forense da província, o episódio deixou marcas profundas nas famílias envolvidas e escancarou a necessidade urgente de revisão nos protocolos de identificação de vítimas na Argentina.




Por Ataíde Barbosa/Foto: Reprodução

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