Salvador reduz em 14 milhões o uso de sacolas plásticas após nova legislação
Desde a implementação da Lei Municipal nº 9.699/2023, em 12 de maio, aproximadamente 14 milhões de sacolas plásticas deixaram de ser distribuídas em Salvador. Esta legislação proíbe a oferta gratuita de sacos e sacolas plásticas não recicláveis em estabelecimentos comerciais, em um esforço para promover práticas mais sustentáveis.
De acordo com a Associação Baiana de Supermercados (Abase), esta medida coloca a capital baiana em conformidade com uma tendência global em direção ao desenvolvimento sustentável. “Diversas outras capitais brasileiras já adotaram essa prática, que se tornou uma realidade em todo o mundo. Apoiamos essa iniciativa com o único propósito de reduzir o consumo de plástico em nossa capital”, afirmou a Abase em comunicado.
A Abase também destacou que não tem conhecimento de estabelecimentos que não estejam cumprindo a determinação e ressaltou que as embalagens são repassadas aos consumidores pelo preço de custo, variando de acordo com cada estabelecimento. “Os supermercados também são obrigados a comprovar, por nota fiscal, o valor pelo qual adquiriram as sacolas com os fornecedores”, acrescentou a Associação.
A lei, proposta pelo vereador Carlos Muniz (PSBD), determina que as embalagens devem ser substituídas por outras feitas de material ecológico e biodegradável. Um dos artigos da legislação autoriza o comércio a fornecer alternativas para compra aos clientes, como as sacolas de papel. Este movimento representa não apenas uma mudança na cultura do consumo, mas também um compromisso renovado com a preservação do meio ambiente em Salvador.
*Sociedade Online/Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Nenhum comentário