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Bahia reduz drasticamente casos de dengue e arboviroses em 2025


A Bahia vive um momento de alívio no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Dados divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) revelam uma redução impressionante nos casos prováveis de dengue, chikungunya e Zika entre dezembro de 2024 e junho de 2025.

Nesse período, os registros de dengue caíram de 218.640 para 23.756 casos prováveis — uma queda de 89,1%. O índice de incidência atual é de 160 casos por 100 mil habitantes, ainda elevado, mas muito inferior ao registrado no ano anterior, quando o estado enfrentou uma das maiores crises sanitárias relacionadas à doença. Este ano, foram confirmadas seis mortes, o que representa uma letalidade de apenas 0,03%.

O declínio nos casos se estendeu também às outras arboviroses monitoradas. A chikungunya, que registrou mais de 15 mil casos no mesmo período de 2024, teve apenas 1.634 notificações em 2025. Já os casos prováveis de Zika passaram de 991 para 224, uma redução de 77,4%.

Segundo a Sesab, o resultado é fruto de uma estratégia articulada entre governo estadual, prefeituras e comunidades. As ações incluíram intensificação de campanhas educativas, visitas domiciliares, eliminação de criadouros, uso de drones para monitoramento e investimento em novas tecnologias de controle vetorial.

Apesar dos avanços, as autoridades alertam que o combate ao Aedes aegypti deve ser contínuo. Com a aproximação do verão, período propício à reprodução do mosquito, é essencial manter a vigilância e a colaboração da população na eliminação de possíveis focos.

A Bahia, que foi duramente afetada em anos anteriores, torna-se agora exemplo de resposta eficiente no enfrentamento das arboviroses. O desafio, segundo especialistas, é transformar essa conquista em um padrão duradouro de prevenção e controle.




Por Ataíde Barbosa/Foto: Agência Brasil/Arquivo

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