Clubes Brasileiros Deixam R$ 270 Milhões em Impostos Após Premiação da FIFA
Os clubes brasileiros encerraram sua participação na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, realizada nos Estados Unidos, com uma premiação expressiva: aproximadamente US$ 155,1 milhões, o que equivale a cerca de R$ 859,6 milhões. O desempenho foi sólido, com quatro equipes avançando da fase de grupos e o Fluminense chegando até as semifinais, garantindo bônus financeiros adicionais.
A distribuição dos prêmios variou de acordo com a performance: todos os clubes receberam US$ 15,21 milhões apenas pela participação, enquanto cada vitória na fase de grupos rendeu US$ 2 milhões, e empates garantiram US$ 1 milhão. A progressão nas etapas eliminatórias — oitavas, quartas e semifinais — proporcionou prêmios acumulados que podiam chegar a US$ 21 milhões. Já os finalistas foram recompensados com valores entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões, dependendo da colocação final.
Apesar da cifra elevada, uma parte significativa do montante ficou retida em impostos. Estima-se que US$ 48,7 milhões (cerca de R$ 270 milhões) tenham sido descontados em tributos cobrados nos Estados Unidos e no Brasil. Nos EUA, os clubes arcam com um imposto de 30% sobre a premiação bruta, enquanto no Brasil incide o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 1,1% sobre os valores repatriados.
Por outro lado, clubes estruturados como associações sem fins lucrativos, como Palmeiras, Flamengo e Fluminense, desfrutam de isenção de tributos federais adicionais, o que pode representar uma vantagem econômica importante na hora de trazer os recursos para o país.
O resultado financeiro reforça o impacto crescente das competições internacionais nos cofres dos clubes brasileiros e destaca a importância de uma boa gestão tributária e financeira para maximizar os ganhos fora das quatro linhas.
Por Ataíde Barbosa/Foto: Divulgação
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