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Festival do Acarajé celebra cultura afro-brasileira com distribuição gratuita e atrações culturais em Salvador


No próximo domingo, 10 de agosto, Salvador será palco de uma celebração vibrante da cultura afro-brasileira com a realização do Festival de Acarajé, promovido pela Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos e Similares (Abam). O evento acontece na histórica Praça da Cruz Caída, no Centro Histórico da capital baiana, das 14h às 18h, e promete reunir tradição, sabor e resistência.

Ao todo, serão distribuídos gratuitamente cerca de 10 mil acarajés, símbolo da culinária de matriz africana e patrimônio imaterial da Bahia. Além da degustação, os visitantes poderão vivenciar apresentações de samba de roda e outras manifestações da cultura popular, reforçando o papel central das baianas de acarajé como guardiãs de um legado ancestral que atravessa gerações.

A iniciativa também presta homenagem ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em julho, reconhecendo a importância e a força das mulheres negras que, por meio da fé, da comida e da resistência, mantêm vivas tradições seculares nos espaços urbanos da Bahia.

Apesar do acesso gratuito, o público poderá colaborar com o evento por meio de doações voluntárias via Pix, utilizando a chave: 71 9990-3488. A contribuição ajuda a fortalecer a atuação da Abam e a preservar o trabalho das baianas, que enfrentam diariamente os desafios da informalidade e da desvalorização social.

Além de organizar o festival, a Abam mantém o Memorial das Baianas, espaço dedicado à preservação da história, do ofício e da simbologia dessas mulheres que representam muito mais do que a culinária – são ícones da identidade cultural afro-brasileira.

Programação completa:

14h – Abertura oficial do festival

14h – Início da distribuição dos 10 mil acarajés

14h – Apresentação de grupo de samba de roda

16h – Apresentação de grupo de cultura popular

18h – Encerramento

O Festival de Acarajé é mais do que um evento: é um ato de afirmação cultural, de valorização das mulheres negras e de celebração das raízes africanas que moldam a identidade da Bahia e do Brasil.




Por Ataíde Barbosa/Foto: Divulgação

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